Comunidades Lusófonas
  • Início
  • Comunidades Portuguesas
  • Lusofonia
  • Política
  • Economia
  • Turismo e Viagens
  • Gastronomia e Vinhos
  • Cultura
  • Desporto
  • Início
  • Comunidades Portuguesas
  • Lusofonia
  • Política
  • Economia
  • Turismo e Viagens
  • Gastronomia e Vinhos
  • Cultura
  • Desporto
Sem Resultafos
Ver tudo
Comunidades Lusófonas - Notícias de Portugal e Lusofonia
Sem Resultafos
Ver tudo
Angola: Embaixador português realça “aposta vencedora” na formação profissional

Angola: Embaixador português realça “aposta vencedora” na formação profissional

Fevereiro 19, 2021
906
Bairro à Portuguesa Hong Kong

Hong Kong: ”Bairro à Portuguesa” uma loja completa de produtos portugueses de qualidade

Fevereiro 19, 2021
902
Cabo Verde

Cabo Verde: Programa financiado pelo Luxemburgo alargado aos municípios do Sal e Tarrafal de Santiago

Fevereiro 19, 2021
905
Autárquicas

Autárquicas: AR discute no final de março projeto do PSD para adiar eleições

Fevereiro 19, 2021
907
azeitona

Produção de azeitona cai 25%, mas deverá ser a 6.ª mais produtiva em 80 anos

Fevereiro 19, 2021
904
Aveiro

Saiba como serão as viagens em 2021

Fevereiro 19, 2021
902
Universidade do Minho

Portal junta 1,4 milhões de exemplares das bibliotecas e arquivos da UMinho

Fevereiro 19, 2021
907
Champions: FC Porto somou primeira vitória face à Juventus

Champions: FC Porto somou primeira vitória face à Juventus

Fevereiro 19, 2021
906
Apoiar Rendas

Fisco vai ceder dados para validar o Apoiar Rendas

Fevereiro 19, 2021
907
Paula Alves

EUA: A portuguesa Paula Alves eleita para academia norte-americana de engenharia

Fevereiro 19, 2021
913

“Acredito que sermos de Portugal foi importante para a decisão final”

Março 13, 2017
em Economia
0
“Acredito que sermos de Portugal foi importante para a decisão final”

O grupo português Idealmed venceu o concurso internacional para o projeto de um hospital de luxo em Muscat, a capital de Omã. O concurso foi lançado pelos sultanatos do Brunei e de Omã, em conjunto com um dos maiores grupos económicos da zona do Golfo Pérsico, o Suhail Bahwan.

Entrevista a José Alexandre Cunha, administrador da Idealmed
 
O administrador da Idealmed, José Alexandre Cunha, recebeu a Revista PORT.COM no primeiro hospital edificado pelo grupo português do setor da saúde, em Coimbra. Entretanto, já há projetos com esta marca em Cabo Verde e na China, mas foi o concurso ganho em Omã que deu o mote a esta entrevista.
 
O setor português da saúde está por todo o mundo através dos médicos e enfermeiros, mas é menos comum ouvir-se falar no que a Idealmed alcançou. O que os motivou a entrar no concurso para um hospital de luxo em Omã?
Tudo começou devido a uma relação que temos com parte da comunidade médica no Dubai, não necessariamente comunidade portuguesa. Por força do reconhecimento do nosso trabalho, este conjunto de médicos tendo conhecimento que o Sultanato de Omã iria lançar um concurso internacional para um novo hospital, incentivou a Idealmed a concorrer. Como vou à Ásia todos os meses, tentei fazer o enquadramento e encontrei uma estrutura acionista singular, dado que representa o Sultanato do Brunei, o Sultanato de Omã e o Suhail Bahwan, que é um dos maiores grupos económicos da região do Golfo. Tinham ideias muito concretas, já com muitas entidades de consultoria a trabalhar com eles, para saberem com que empresas no estrangeiro poderiam trabalhar. À partida, parecia um fato à medida para um grupo com maior dimensão do que propriamente a Idealmed, mas mesmo assim achei que seria importante apresentarmos o nosso projeto, focando as nossas ferramentas de internacionalização, com o que já estamos a fazer na China e também em Cabo Verde. Logo à partida percebemos que a nossa apresentação foi bem acolhida.
 
O que lhes deixou essa impressão? No que é que focaram a apresentação?
Focámos numa lógica que nos poderia distinguir de grandes grupos com maior dimensão. Assumimos a mesma matriz que temos aqui: a qualidade das instalações, a qualidade dos recursos humanos, a qualidade tecnológica do parque instalado, tudo argumentos que acredito que os outros também focaram. O que nós fizemos de diferente foi assumir a relação que temos com a Universidade de Coimbra e com a Fundação Bissaya Barreto, uma relação de diferenciação qualitativa do ponto de vista da formação. Integrámos ainda mais vetores essenciais, como apresentarmos no nosso projeto uma empresa de engenharia especializada na construção de hospitais…
 
Então a Idealmed apresentou uma proposta que vai para além dos serviços de saúde em si…
Sim, apresentámos uma proposta com tudo o que é necessário para montar o hospital, tudo com empresas portuguesas. Nós transportamos connosco engenharias, arquitetura e a capacidade de escolher os principais fornecedores do ambiente hospital.
 
Que empresas portuguesas são essas?
Da engenharia e arquitetura é a VHM, do Porto, que tem uma grande tradição a fazer hospitais. Na área das tecnologias da informação fomos buscar a IBM portuguesa para as redes e para o software a Ideal Globaltech, que tem os melhores e mais evoluídos sistemas de gestão de hospitais que conheço a nível mundial.
 
No fundo, a proposta apresentada é uma seleção portuguesa…
Nós somos um prestador global, com áreas de competências a toda a linha. Isso ajuda, como é óbvio, a diferenciar. Quem nos escolhe, escolhe um interlocutor único, o que é essencial para quem está do lado de lá e não percebe muito de hospitais, nem quer perceber.
 
O processo de seleção foi muito longo? De onde eram as outras candidaturas?
Começou em agosto 2015 e foi-nos adjudicado em agosto de 2016, durou curiosamente um ano. O que os nossos parceiros fizeram durante esse ano foi avaliar quase 30 grupos a nível mundial, grupos de origens diferentes, como americanos, canadianos, turcos, ingleses, entre outros.
 
A candidatura da Idealmed era a única portuguesa?
Sim, e acreditamos que somos o único grupo português com este posicionamento no mercado internacional. Os grupos de saúde portugueses não estão vocacionados, nem parametrizados, para oferecer este tipo de serviços no mercado global. A Idealmed assumiu, desde 2012, esta postura. Nós assumimos que a nossa estratégia passava pela internacionalização desde o dia em que nos apresentámos em Portugal. A nossa estratégia de desenvolvimento não está em fazer mais hospitais com esta dimensão em Portugal, está em transportar conhecimento e competência para fora do país.
 
Profissionais portugueses são bem-vindos
 
O hospital em Muscat vai basear-se sobretudo em recursos humanos portugueses?
Não. A matriz de recursos humanos vai basear-se em recursos locais, que têm inclusivamente uma formação académica muitíssimo diferenciada. Os médicos e especialistas de saúde omanis são pessoas formadas nos Estados Unidos, na Inglaterra e na Alemanha, daí que tenham serviços muito sofisticados. Têm uma hospitalização pública muitíssimo interessante. Independentemente de tudo isto, para nós é importante termos alguns recursos humanos na liderança dos projetos clínicos que temos em Omã. Vamos ter lá médicos e enfermeiros portugueses, mas sem prejuízo da matriz de recursos humanos ser predominantemente local.
 
Os muitos enfermeiros portugueses que, nos últimos anos, partiram para destinos como o Reino Unido e a Irlanda, podem ter esperança em serem recrutados para este projeto?
Terão seguramente todas as oportunidades de recrutamento para um grupo como é a Idealmed, não só para países no estrangeiro nos quais estejamos presentes, mas também para Portugal.
 
Valorizam essa experiência internacional?
Num grupo de saúde que pretende continuar a abrir hospitais pelo mundo, obviamente que termos profissionais que tenham uma visão mais abrangente do mundo é algo que valorizamos.
 
Os médicos e enfermeiros omanis virão estagiar a Coimbra?
Nós funcionamos numa lógica de partilha de conhecimentos. Nós receberemos médicos e técnicos de saúde de Omã, que farão uma customização de competências em partilha com colegas portugueses, de forma a que quando voltem a Muscat possuam outras ferramentas que lhes possam ser úteis. O sentido contrário também é verdade. Nesta lógica de partilha, também enviaremos profissionais portugueses para Muscat.
 
Reencontro com a ligação histórica entre Portugal e Omã
 
Considera que a marca Portugal também tenha ajudado a valorizar a única candidatura portuguesa a concurso?
Também conta muito. Portugal tem uma imagem lá fora que, ao contrário do que muitos portugueses pensam, não é uma imagem negativa. Nós temos uma imagem de reconhecimento, competência e qualidade na grande maioria destes mercados. O triste neste processo é muitas vezes sermos nós próprios a não acreditar nas nossas competências e em vez de nos promovermos, andarmos lá fora a fazer o papel do Velho do Restelo a vender, entre aspas, as desgraças do nosso país.
 
Como é que os omanis olham para os portugueses?
Nós somos olhados como fazendo parte da própria história deles. Muscat foi uma cidade governada por portugueses e com presença de portugueses durante imensos anos. É fantástico chegar àquela região do mundo e ver que os grandes monumentos da cidade são todos portugueses. Há uma identidade cultural com Portugal que é inegável e eles enaltecem-na.
 
Mas notou muitas vezes esse conhecimento da História de Portugal? Falaram de nomes como Vasco da Gama?
Sim, muitas vezes. Eu acredito que sermos de Portugal foi importante para a decisão final. No fundo, faz parte da história dos dois países. Na primeira reunião depois de o projeto ser adjudicado, disse-lhes que isto acabava por ser um reencontro com a história. E, no fundo, nós ajudamos Omã a afirmar na região.
 
De que forma?
Tendo em conta que em Abu Dhabi e no Dubai estão presentes os melhores players do mercado mundial, o nosso projeto permite que Omã diga que tem equipamentos ao mesmo nível. E isto é muito importante porque hoje em dia Muscat é um destino turístico a nível global. É uma cidade seguríssima, lindíssima, muito organizada e com cadeias hoteleiras fabulosas, é muito importante para eles poderem afirmar que no setor da saúde têm um equipamento que está na vanguarda da saúde privada.
 
A Idealmed pretende aproveitar esta posição em Omã para abrir mais portas no Golfo Pérsico?
Isso já está a acontecer. Nós temos que ser realistas e conscientes que éramos um grupo desconhecido para a maioria das pessoas daquela região. Somos conhecidos em Portugal, em Cabo Verde e em Macau, nos sítios onde estamos fisicamente. O impacto de termos ganho esta posição, quer em termos de media como de mercado de saúde, ao sermos classificados como o grupo português do hospital dos dois sultanatos, permite-nos ser convidados para estudar outros projetos, para os quais não seríamos convidados se não tivéssemos ganho este.

SUBSCREVER NEWSLETTER
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail de segunda a sexta

Email Marketing by E-goi
Ao subscrever, a informação partilhada será usada de acordo com a Política de Privacidade
Deixe o seu comentário:
Partilhar43Tweet27EnviarEnviar
Anterior

Aprenda a fazer pastéis de nata em qualquer ponto do mundo

Seguinte

TEDx chega a Cabo Verde para ligar país ao mundo e à diáspora

Artigos Relacionados

azeitona
Economia

Produção de azeitona cai 25%, mas deverá ser a 6.ª mais produtiva em 80 anos

Fevereiro 19, 2021
904

A produção de azeitona deverá diminuir 25% este ano, devido ao "fraco vingamento dos frutos", mas as 734 mil toneladas...

Apoiar Rendas
Economia

Fisco vai ceder dados para validar o Apoiar Rendas

Fevereiro 19, 2021
907

Os pedidos de apoio para o pagamento de rendas comerciais vão ser validados com recurso a dados da Autoridade Tributária...

NOKIA

Nokia vai criar centro de serviços globais em Portugal, com investimento de 90 milhões de euros

Fevereiro 18, 2021
906
Antonio Costa

Governo coloca em consulta pública versão preliminar do Plano de Recuperação e Resiliência

Fevereiro 17, 2021
913
Açores

Açores: PRR tem 125 milhões para recapitalização das empresas açoreanas

Fevereiro 17, 2021
908
Arrancam hoje as candidaturas aos estágios remunerados do Ativar.pt

Arrancam hoje as candidaturas aos estágios remunerados do Ativar.pt

Fevereiro 16, 2021
909
Seguinte
Governo de Ontário cria programa para atribuição de vistos

Governo de Ontário cria programa para atribuição de vistos

Portugueses trabalham na adaptação de legislação do TC de São Tomé

Portugueses trabalham na adaptação de legislação do TC de São Tomé

Entrevista

João Cravinho diz que formação de militares em Moçambique poderá começar em abril


Idioma:

Edição Online – Leitura Grátis

Receber Revista Digital (grátis)

Email Marketing by E-goi.

Ao subscrever, a informação partilhada será usada de acordo com a Política de Privacidade

Destaques

Angola: Embaixador português realça “aposta vencedora” na formação profissional

Angola: Embaixador português realça “aposta vencedora” na formação profissional

Bairro à Portuguesa Hong Kong

Hong Kong: ”Bairro à Portuguesa” uma loja completa de produtos portugueses de qualidade

Cabo Verde

Cabo Verde: Programa financiado pelo Luxemburgo alargado aos municípios do Sal e Tarrafal de Santiago

Autárquicas

Autárquicas: AR discute no final de março projeto do PSD para adiar eleições

azeitona

Produção de azeitona cai 25%, mas deverá ser a 6.ª mais produtiva em 80 anos

Aveiro

Saiba como serão as viagens em 2021

Universidade do Minho

Portal junta 1,4 milhões de exemplares das bibliotecas e arquivos da UMinho

Siga-nos nas redes sociais

Opinião

Eurico Brilhante Dias

Relançar as exportações em 2021: um contributo a partir da política fiscal

Eurico Brilhante Dias
Dantas Rodrigues

O Brexit e os empresários portugueses

Dantas Rodrigues
Luisa Pais Lowe

2021, um ano luso-esloveno

Luisa Pais Lowe
Daniel Bastos

A memória da emigração nos espaços museológicos das comunidades portuguesas

Daniel Bastos
Um português na Eslovénia

A harpa jazz que nos transporta para outros mundos

João Costa

Mais Lidas

Rendas em atraso? Eis como pedir o apoio no âmbito da Covid-19

Rendas em atraso? Eis como pedir o apoio no âmbito da Covid-19

segurança social

Prazo para pedir novo apoio social prolongado. Oito questões sobre o tema

Moodys

A Moody´s considera que os fundos da UE podem duplicar investimento público em Portugal em dois anos

Siemens Portugal equipa um dos mais modernos terminais de autocarros da Europa

Siemens Portugal equipa um dos mais modernos terminais de autocarros da Europa

ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva

Santos Silva admite responsabilidades do Governo no pico da pandemia em entrevista à CNN

Facebook Instagram Twitter LinkedIn RSS

Contactos

COMUNIDADES LUSOFONAS
Rua: João de Ruão, nº 12 – Esct 121
3000-229 Coimbra (Portugal)
geral@comlusofonas.pt

REDAÇÃO
redacao@comlusofonas.pt

PUBLICIDADE
publicidade@comlusofonas.pt
publicidade@cevid.pt

Secções

  • Edições Eletrónicas
  • Comunidades Portuguesas
  • Lusofonia
  • Política
  • Economia
  • Turismo e Viagens
  • Gastronomia e Vinhos
  • Cultura
  • Desporto
  • Entrevista
  • Opinião
  • Portugal
  • Mundo

Informações

  • Estatuto Editorial
  • Ficha Técnica
  • Termos e Condições
  • Código de Ética
  • Contactos
  • Arquivo PORT.COM

© Comunidades Lusófonas - Todos os Direitos Reservados | Desenvolvido por Inovve Agência Web Design

Sem Resultafos
Ver tudo
  • Início
  • Comunidades Portuguesas
  • Lusofonia
  • Política
  • Economia
  • Turismo e Viagens
  • Gastronomia e Vinhos
  • Cultura
  • Desporto

© Comunidades Lusófonas - Todos os Direitos Reservados | Desenvolvido por Inovve Agência Web Design

Ao continuar a navegar está a concordar com a utilização de cookies neste site. Para não autorizar a sua utilização, por favor utilize as opções do seu browser e altere as definições de cookies.ACEITARPrivacidade e Cookies
Privacidade e Cookies

Cookies e Privacidade

Este website utiliza Cookies para manter informação do visitante, permitindo determinar as suas preferências, auxiliar no preenchimento de formulários, permitir o acesso a áreas privadas do website onde seja necessária autenticação, bem como recolher indicadores de performance, origem e horário dos acessos ao website.

Saiba mais sobre Cookies e como os desactivar aqui.
Necessário
Sempre activado

Este website usa cookies a fim de melhorar a experiência de utilizador, a segurança do website, e para funcionalidades básicas como login de clientes e administradores do site. Estes cookies não acedem ou guardam dados pessoais da identidade dos visitantes.

CookieTipoDuraçãoDescrição
Nenhum registo encontrado