A Rede EPE 2018/2019 está orientada para o reforço da intervenção da instituição ao nível de seis eixos de ação – Ensino, Formação, Investigação, Criação de Conteúdos, Certificação e Creditação. Ao nível do ensino básico e secundário a rede terá neste ano letivo 72.244 alunos e o português passará a estar integrado em 33 países.
A apresentação pública da Rede de Ensino Português no Estrangeiro 2019-2020 teve lugar no dia 20 de setembro de 2019, no auditório do Camões, I.P., numa cerimónia que contou com a presença do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, do Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e da secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro.
A apresentação esteve a cargo do Presidente do Camões, I.P., Luís Faro Ramos, e, segundo os dados apresentados, a rede de ensino básico e secundário oficial apoiada pelo Estado português terá neste ano letivo 72.244 alunos (70.824 em 2018/2019) e 978 professores (972 no ano anterior) num investimento estimado de mais de 22,5 milhões de euros e o português passará a estar integrado em 33 países.
No ensino superior, o Instituto Camões estima que passem a frequentar os cursos de português 115 mil alunos (mais cerca de 5 mil relativamente ao ano passado), acompanhados por 850 professores e 51 leitores, num investimento a rondar os 3 milhões de euros.
O Instituto Camões estima ainda aumentar durante o ano letivo o número de cátedras de português no estrangeiro, estruturas que combinam ensino com investigação e que são atualmente 50, bem como reforçar a rede de Centros de Língua Portuguesa, que existem atualmente em mais de 80 países.
Na sessão foi também apresentada a plataforma EPE_Digital, uma nova ferramenta de modernização digital do Camões, I.P., que funciona como ponto de aproximação e interação com os seus diferentes públicos.
Luís Faro Ramos deixou ainda um apelo aos países observadores da CPLP para que adotem o português como língua opcional nas escolas, apelo que se baseia numa solicitação no mesmo sentido aprovada, no ano passado, na cimeira de chefes de Estado e de Governo da CPLP, em Cabo Verde.
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