Ao falar com apoiantes à saída do Palácio da Alvorada, na passada sexta-feira, o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, classificou como “conversinha” uma possível segunda vaga da Covid-19.
Bolsonaro afirmou que, se ocorrer, uma segunda vaga vai ter de ser enfrentada. “Agora há essa conversinha de segunda vaga. Se vier, tem que se enfrentar. Se quebrar de vez, seremos um país de miseráveis”, disse, citado pela Reuters. Esta é a segunda vez esta semana que o presidente brasileiro desvaloriza o impacto da pandemia.
Na passada terça-feira, já tinha afirmado que o Brasil tinha “de deixar de ser um país de ‘maricas'”, referindo-se ao medo em torno da pandemia do novo coronavírus.
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“Tudo agora é pandemia. Tem de acabar esse negócio. Lamento os mortos, lamento. Todos nós vamos morrer um dia. Não adianta fugir disso, fugir da realidade. O Brasil tem de deixar de ser um país de ‘maricas'”, referiu num evento sobre turismo, organizado pelo Governo federal.
O mundo todo sentindo os impactos da 2ª onda do coronavírus e o Bolsonaro chama isso de “conversinha”. pic.twitter.com/kUBGOTrxtO
— Haddad Debochado (@HaddadDebochado) November 13, 2020