As comemorações do Dia de Portugal decorreram entre o Porto, o Rio de Janeiro e São Paulo (Brasil).
O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou que o Museu da Língua Portuguesa, parcialmente destruído por um incêndio no final de 2015, deverá reabrir ao público, no máximo, no início de 2019.
“Já estamos em pleno trabalho de restauração do prédio da Estação da Luz, para o mais rapidamente o reabrir ao público”, o que acontecerá “provavelmente no final do ano que vem, o mais tardar no início de 2019”, disse o governador aos jornalistas, à margem da cerimónia de assinatura do acordo técnico entre o Governo de Portugal, a Fundação Roberto Marinho – responsável pelo museu – e o Estado de São Paulo para o fornecimento de conteúdos para o Museu da Língua Portuguesa.
A cerimónia, que estava integrada no programa de comemorações do Dia de Portugal, decorreu no Consulado Geral de Portugal com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Já este ano, acrescentou Alckmin, ficará concluída a fachada do edifício.
O novo Museu da Língua Portuguesa “será ainda mais moderno e mais interativo”, garantiu o governador, que recordou que, além do apoio do Estado português, participam na parceria a EDP, a Rede Globo e o banco Itaú.
“O museu era dos mais visitados do Brasil, recebeu desde a sua abertura mais de quatro milhões de pessoas, muitos estudantes”, comentou.
Geraldo Alckmin assinalou ” dupla conquista” durante as comemorações do Dia de Portugal no Brasil: além do acordo sobre o museu, também o protocolo para a construção da primeira Escola Portuguesa em terras brasileiras, que será em São Paulo, onde vive a segunda maior comunidade portuguesa no Brasil, com mais de 212 mil pessoas.
“Será a sétima Escola Portuguesa fora de Portugal. São Paulo [com 21 milhões de habitantes] é a cidade do mundo onde mais se fala a língua portuguesa”, destacou.
O Presidente da República português dirigiu-se ao governador como um “grande amigo”, que “cumpriu tudo com que se comprometeu com a maior rapidez e grande afabilidade, solidariedade e compreensão”.
“Portugal não esquece isso”, garantiu.
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