O governo canadiano anunciou, esta semana, que pretende aumentar o número de imigrantes para 340 mil por ano até 2020.
“Trazer um recém-chegado para o Canadá é metade do trabalho. Temos de ter a certeza que são dadas a estas pessoas as ferramentas necessárias para serem bem-sucedidas no Canadá”, afirmou o ministro da Imigração, Ahmed Hussen.
Estes valores vão representar 1% da população no país, o que, segundo alguns especialistas, será fundamental para que a economia canadiana permaneça competitiva atendendo à força laboral envelhecida e ao declínio nas taxas de natalidade.
No entanto, este plano fica aquém das expetativas depois de um relatório do ano passado do influente conselho consultivo económico do governo ter sugerido cerca de 450 mil imigrantes por ano para colmatar essas lacunas.
O plano prevê que o nível de imigração aumente de 300 mil vistos previstos para este ano, para 310 mil em 2018, e 330 mil em 2019.
“Províncias, municípios, prestadores de serviços, empregadores, todos em geral no Canadá têm dito que precisamos de vários anos pois não podemos continuar a fazer imigração numa base anual”, frisou o ministro, destacando que o Canadá precisa de um “planeamento a longo prazo, estável” e de “prever antecipadamente”.
O maior aumento dos recém-chegados estará no programa designado para trabalhadores qualificados para o Canadá, prevendo-se em 2017 o acolhimento de 172.500 pessoas no programa económico e um aumento para 195.800 até 2020.
Já o programa para acolhimento de refugiados sírios não será repetido, sendo que o número vai subir de 40 mil este ano para 48.700 até 2020.
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