A Casa do Minho inaugurou recentemente, no Rio de Janeiro, Brasil, a Adega Conde de Barcelos, uma estrutura que «promete abastecer o restaurante Costa Verde com vinhos de qualidade de várias partes do mundo, com destaque para a enologia portuguesa.
Na cerimónia de apresentação do novo serviço, a entidade minhota, fundada em 1924, organizou uma noite de queijos e vinhos, jantar, apresentação de fados e também de Música Popular Brasileira.
Agostinho dos Santos, presidente da Casa do Minho, adianta que a inauguração da Adega é «um novo marco na relação da casa regional com o público apreciador da gastronomia lusitana e da enologia, na cidade maravilhosa».
«Recebemos, todos os dias, um público muito exigente em termos de vinhos. Os clientes do nosso restaurante, que foi recentemente modernizado, procuram vinhos portugueses, e também de outras partes do mundo, de grande qualidade. Agora, com a Adega em funcionamento, podemos oferecer rótulos de renome, e vinhos tradicionais. Temos vários tipos disponíveis. A nossa carta de vinhos aumentou», refere.
Por outro lado, Luiz Castro Acatauassú Nunes, presidente da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS) do Rio de Janeiro, diz que esta iniciativa da entidade minhota «ajuda a divulgar a bebida e as suas potencialidades», para além de «conferir valor à instituição».
Com a nova Adega, A Casa do Minho «restabelece todos os elementos da sua tradição, com bons vinhos, contribuindo decisivamente não só para o seu sucesso como empreendimento, mas, também, para uma maior divulgação dos vinhos portugueses», sublinha Luiz Nunes.
Vinhos portugueses reconquistam preferência do público brasileiro
O responsável explica que «os vinhos portugueses sempre tiveram, no Brasil, uma aceitação muito grande, mas há algum tempo, os vinhos da América do Sul, como os chilenos e os argentinos, ganharam espaço e os vinhos de Portugal começaram a perder a sua representatividade».
No entanto, nos últimos tempos, com a divulgação e a grande evolução da qualidade dos vinhos portugueses, estes últimos ocupam hoje a segunda posição na lista de importação, perdendo, apenas, para os rótulos chilenos.
Assim, «os vinhos portugueses estão a retomar, em função da sua qualidade e variedade, a posição que sempre tiveram no Brasil», garantiu o responsável pela ABS-Rio.
Foto em destaque: ©MundoLusiada
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