Com a propagação da pandemia da Covid-19 e o aumento dos casos confirmados de infeção em todo o mundo, muitos países precisam urgentemente de ventiladores. A China, maior fabricante de destes equipamentos no mundo, está atualmente a reforçar a sua produção para apoiar o combate global à pandemia.
Estes equipamentos, que podem substituir a função respiratória dos infetados, desempenham um papel crítico para salvar as vidas dos pacientes. Para atender à enorme procura de ventiladores, alguns países encorajam fabricantes de automóveis a produzir ventiladores, mas a adaptação não é simples.
A Aeonmed, uma empresa de produtos médicos com sede em Pequim, está numa corrida contra o tempo para fabricar Ventiladores. Depois de ter atendido às encomendas domésticas, há duas semanas, a empresa começou agora a responder aos pedidos do exterior.
Devido à enorme procura, a empresa enviou todos os funcionários para as linhas de montagem, com as máquinas de produção a funcionar 24 horas por dia.
De acordo com dados oficiais, só em fevereiro a produção de ventiladores na China superou as 15 mil unidades.
Devido à situação atual nos EUA, o governo americano já delegou que alguns fabricantes de automóveis, como a Tesla, Ford e GM, convertessem as suas linhas de montagem para a produção de ventiladores.
No entanto, os padrões de fabrico destes aparelhos são bem mais rigorosos que produtos como máscaras e termómetros. “Converter as linhas de montagem demora muito tempo e requer vários recursos, para além da questão da formação profissional,” afirmou Li Kai, um alto funcionário da Aeonmed.
Algumas empresas americanas estão igualmente a recorrer à China para obter ventiladores. Ontem, o CEO da Tesla, Elon Musk, disse nas redes sociais que comprou 1255 unidades de ventiladores no mercado chinês para distribuição em Los Angeles.
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