A fadista Cláudia Picado vai participar, no primeiro trimestre de 2019, no projeto musical de fusão ‘Artist Cooperation – Portuguese Fado & Arabic Music’, liderado por Amer Nakhleh, diretor da Beit Almusica, uma organização musical árabe com sede em Israel.
O projeto “Artist Cooperation – Portuguese Fado & ArabicMusic” visa criar uma atmosfera musical de fusão, envolvendo o fado e as sonoridades árabes do Médio Oriente, «indo além dos limites da língua e das diferenças culturais».
O resultado desta parceria de Cláudia Picado com seis músicos palestinianos, que conta com a participação de José Duarte (guitarra portuguesa), concretiza-se na gravação de um disco, em agosto do próximo ano, a ser editado em Israel e distribuído por diversos países.
«Nascerá uma nova expressão artística no diálogo e mútuo entendimento musical e cultural entre Portugal e a comunidade palestiniana da cidade israelita de Shafa’amr», onde se situa a Beit Almusica, uma organização sem fins lucrativos, «único conservatório de música árabe-palestiniana reconhecido em Israel».
Neste projeto, Cláudia Picado conta gravar um poema de Mário Raínho, um dos poetas de fado mais gravados e distinguidos com vários prémios, entre os quais o Prémio Amália para Melhor Poeta, em 2006.
Cláudia Picado canta há 18 anos, venceu vários concursos de fado, discograficamente estrou-se em 2004 com o álbum “Ausência”, no qual gravou repertório de Amália Rodrigues. No ano passado, a fadista foi distinguida com a Medalha de Mérito Cultural do concelho do Cadaval, de onde é natural.
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