O júri do Instituto Internacional de Gastronomia, Cultura, Arte e Turismo, que faz a avaliação para a Comissão Europeia, decidiu destacar a região de Coimbra, pela qualidade dos produtos, a riqueza, a variedade, mas também pelo que está associado à cultura e às tradições.
Esta distinção, que vigora de 2019 a 2021, foi entregue no dia 8 de outubro, na embaixada da Eslovénia, em Bruxelas.
Do leitão da Bairrada, à chanfana ou ao cabrito assado, passando por toda a doçaria conventual – iguarias daquela que vai ser a próxima região europeia da gastronomia. Coimbra assume-se como uma região de gastronomia, e esta distinção obtida em Bruxelas é o sublinhar dessa marca cultural.
O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra disse que o título de Coimbra Região Europeia da Gastronomia em 2021 vai favorecer o crescimento do turismo e a afirmação da identidade da região.
«Temos todas as condições para, em 2021, podermos receber quem nos visita e fazer a demonstração dos nossos produtos», referiu João Ataíde.
Até lá, acrescentou o presidente da CIM Região de Coimbra, «o trabalho que se vai desenvolver passa, no fundo, por aprofundar a qualidade, dar formação e aproximar ainda mais os produtos gastronómicos aos locais e à região».
«Isto vai desde o plano de sustentabilidade, por exemplo, do arroz carolino, da chanfana, do leitão, da água, do vinho, do pão e da doçaria, toda uma gama de produtos que encerra uma história em cada um deles, que no fundo fortalece e credibiliza a nossa candidatura», sublinhou.
A candidatura é promovida pela CIM Região de Coimbra, que conta entre os fundadores com a Universidade de Coimbra, Turismo do Centro, Escola de Hotelaria e Turismo, Instituto Politécnico, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, para além do apoio do Ministério da Agricultura e da Secretaria de Estado do Turismo.
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