Na taxa de emprego e participação política, Portugal está acima da média europeia.
Lentidão na redução de desigualdades entre homens e mulheres e grandes disparidades entre países são as ideias salientadas no relatório de 2019 sobre igualdade entre homens e mulheres na União Europeia (UE), publicado no Dia Internacional da Mulher.
Com um máximo histórico de 66,4%, a taxa de emprego feminina na UE continua 11,5 pontos percentuais abaixo da taxa masculina. Portugal fica acima da média, com uma diferença de 7,5% entre as duas taxas, um valor melhor do que a Espanha e a Holanda.
O risco de pobreza e a exclusão social, sobretudo nas mulheres idosas, são dois aspetos frisados no relatório. Uma em cada cinco idosas vive em risco de pobreza. Os salários femininos são 16% inferiores aos masculinos, o que a Comissão explica ser causa da elevada participação feminina em profissões mal pagas.
A Comissão destaca ainda a participação feminina nas decisões económicas e políticas, das quais estas últimas têm uma média de 30,2% que Portugal ultrapassa, apresentando valores de 36,4%. No entanto, o caso inverte-se no que diz respeito às administrações de empresas cotadas: a UE com 26,7% e Portugal com apenas 21% de mulheres.
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