O presidente da União de Exportadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (UE-CPLP), Mário Costa, disse ontem que a CPLP deverá tornar-se uma potência económica mundial em três décadas, superando mesmo os Estados Unidos.
“É aquilo em que acreditamos e aquilo para onde corremos. Estamos fazer um trabalho estruturado, temos esse objetivo muito firme e queremos que a CPLP seja em três décadas uma potencia económica a nível mundial”, afirmou.
Mário Costa falava na inauguração da delegação das Beiras e Alto Alentejo da UE-CPLP, que ficará instalada no Parkurbis – Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã.
Lembrando a dimensão do conjunto dos países que integram a CPLP e o facto de estes representarem um potencial de negócio e comércio que ultrapassa os 86 países, Mário Costa sublinhou que a CPLP “tem tudo o que é necessário” para poder afirmar-se como uma potência económica a curto prazo.
“Tem a posição geoestratégica nos quatro cantos do mundo, tem um número populacional que representa 30% da população mundial, tem recursos naturais, tem recursos humanos, tem empresários com ‘know-how’ e tecnologia e outros com mercados virgens, por isso, temos tudo àquilo que é necessário para podermos ser líderes a nível planetário e num curto espaço de tempo”, reiterou.
Este responsável ressalvou, todavia, que o trabalho de ligação entre empresas tem de ser bem estruturado, uma vez, que se está a tratar com culturas muito diferentes e lembrou que é exatamente com o objetivo de estabelecer essas pontes que a UE-CPLP trabalha.
Mário Costa vincou ainda a “importância decisiva” que o mercado da CPLP pode ter no crescimento nacional: “Se Portugal para a Europa está na cauda, para a CPLP está na frente do pelotão do ‘know-how’ e da tecnologia”.
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