O Conselho da Diáspora vai realizar-se em janeiro, «aproveitando a presença dos conselheiros madeirenses na Região que vêm passar alguns dias de férias no Natal e Fim do Ano, se a situação pandémica assim o permitir”, anunciou o diretor regional das Comunidades e Cooperação Externa, Rui Abreu.
Segundo o Jornal da Madeira, a comunicação foi feita após uma reunião mantida o diretor regional e Cátia Ornelas, conselheira madeirense pelo Brasil, no dia em que estava previsto a realização do grande Fórum das Comunidades, que tal como o Conselho da Diáspora, foi adiado devido à pandemia.
Cátia Ornelas, que está de férias na Região desde o dia 29 de junho, falou sobre a situação que a comunidade madeirense vive no Brasil. «Está um pouco complicada», mas as pessoas da comunidade madeirense «estão a lidar com a pandemia de forma tranquila.» Estão a obedecer à quarentena e estão à espera de dias melhores.
Apesar dos problemas que a pandemia esta a causar no Brasil, na África do Sul e na Venezuela não tem havido «nenhum surto migratório», constatou Rui Abreu. «As pessoas estão a aguardar nos países onde residem para que as economias retomem e assim poderem retomar as suas vidas, os seus negócios e depois fazerem também as suas viagens quando tudo estiver mais calmo, controlado, e as ligações aéreas forem retomadas».
Mesmo à distância, e na impossibilidade nesta fase de visitar as comunidades madeirenses, a direção regional está a acompanhar a Diáspora, através de videoconferências regulares com conselheiros e emigrantes.
A Venezuela inspira alguma preocupação, reconhece Rui Abreu, mas todos os países têm as suas especificidades, como a África do Sul, que neste momento está a atingir o pico da pandemia, ou o Reino Unido, que apesar de ter um sistema de saúde e de segurança social tem outras particularidades.
Na Madeira, onde a situação pandémica está neste momento controlada, Rui Abreu vai receber pessoalmente os conselheiros que se encontram na Região. «Depois quando for possível, ao nível dos voos e ligações aéreas comerciais e da evolução da pandemia, quero estar próximo e visitar os países onde existem comunidades madeirenses, principalmente as mais numerosas, como na Venezuela, África do Sul e outras», perspetivou o governante.
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