Apesar de Portugal não ter registo, neste momento, de casos confirmados de infeção pelo coronavírus, a Associação da hotelaria, restauração e similares de Portugal (AHRESP) alerta que o setor já regista quebras, nomeadamente nas reservas.
O coronavírus, apesar de (ainda) não ter chegado ao território nacional, já está a ter «reflexos na atividade turística». Quem o diz é a AHRESP que, em comunicado enviado às redações, «alerta para quebras no setor» e «apela a medidas de apoio às empresas», nomeadamente às dos setores do alojamento e da restauração.
«As empresas do alojamento turístico e da restauração e bebidas começam já a sentir os primeiros sinais provocados pelo novo Coronavírus, com registo de contração e mesmo cancelamento de reservas já efetuadas», lê-se no documento.
Neste sentido, a AHRESP entende ser pertinente e necessário «que se antecipem medidas específicas de apoio a estas atividades, nomeadamente ao nível financeiro, por forma a acautelar e minimizar impactos negativos na atividade turística de 2020».
«Preocupada» com esses impactos no setor, a AHRESP «já solicitou ao Governo a criação de instrumentos financeiros de apoio às empresas e seus trabalhadores, para quando se verificarem quebras significativas na atividade, o que parece ser inevitável, atendendo aos dados que a AHRESP detém».
Acresce, remata a associação, que esta situação de pandemia «se acentua numa época em que as empresas já iniciaram o reforço de contratação de mão-de-obra», e «realizaram investimentos de requalificação» e «melhoramento das suas unidades para o período da Páscoa», que se avizinha, mas também para a época alta do Verão, procura essa que «pode não se registar».
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