O festival de cinema DocLisboa, que decidiu repartir-se por vários meses por causa da covid-19, cumpre o segundo módulo a partir de quinta-feira, com uma programação desenhada sob o mote ‘Deslocações’.
Até 11 de novembro, serão mostrados 26 filmes que “tanto refletem movimentações físicas como transformações pessoais e que questionam os conceitos de identidade, de espaço e de tempo”, refere a organização.
Este segundo módulo do DocLisboa decorrerá na Culturgest, no cinema Ideal e no Museu do Aljube, com a programação a ser antecipada, em termos de horários, por causas das restrições de encerramento dos espaços culturais às 22h30.
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Entre as escolhas desta semana do DocLisboa estão, por exemplo, ‘Amor fati’, de Cláudia Varejão, ‘Desterro’, primeira longa-metragem da realizadora brasileira Ana Clara Escobar, e ‘My dear spies’, que o realizador Vladimir Léon fez a partir do arquivo familiar, entre Paris e a Rússia, e que apresentará em Lisboa.
‘Amor fati’, de Cláudia Varejão, filme que conta histórias de “amor, inabaláveis”, com retratos de convivência entre irmãos, amigos, animais e os seus donos, terá antestreia no DocLisboa e seguirá, no dia 12, para o circuito comercial.
Destaque ainda para os filmes ‘Making a living in the dry season’, de Inês Ponte, que acompanha a vida de uma família que vive da agricultura em Angola, e ‘Virar o mar’, de Philipp Hartman e Danilo Carvalho, sobre alterações climáticas, que serão mostrados no dia 8, domingo, acompanhados de um debate sobre cinema e sustentabilidade.
Esta 18.ª edição do DocLisboa – Festival Internacional de Cinema documental contará com cerca de 200 filmes, que serão repartidos por uma programação mensal, em módulos, com sessões em sala e ‘online’, até março.