O Tribunal Constitucional (TC) divulgou há dias as cópias das listas iniciais dos candidatos ao processo eleitoral de 24 de Agosto, em obediência à Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais, as quais, estão afixadas nas vitrinas e no portal da instituição, conferindo ao processo a lisura que se impõe, escreve a imprensa angolana.
Depois da publicação inicial das listas, as forças concorrentes têm 10 dias para suprir eventuais irregularidades, um período que vai de 26 de junho (data da divulgação), até ao dia 5 do próximo mês.
A entrega de candidaturas ao TC decorreu de 5 a 25 de junho, envolvendo sete partidos e uma coligação política, que, até à confirmação da validação das mesmas, se perfilam como sérios concorrentes ao presente pleito eleitoral.
Segundo Jornal Angolano, o processo de organização das Eleições Gerais de 24 de Agosto envolve uma série de atos, alguns já vencidos, como o Registo Eleitoral Oficioso, com a entrega definitiva do Ficheiro Informático dos Cidadãos Maiores (FICM) à CNE, e esta, por sua vez, em estrito cumprimento à Lei Orgânica das Eleições Gerais, depositou o referido ficheiro no Tribunal Constitucional, que tem a missão, nos termos previamente definidos pela Lei, de cuidar da verificação dos dados constantes do mesmo, a favor da organização do próprio pleito eleitoral.
O MPLA, que pôs em andamento a sua máquina de forma antecipada, a julgar pela forma como se avançou no terreno com a aprovação da lista de deputados, de onde pontificam duas mulheres alinhadas como candidatas a altos cargos na hierarquia do Estado, nomeadamente Esperança da Costa, proposta para futura Vice-Presidente da República, e Carolina Cerqueira, proposta para futura presidente da Assembleia Nacional.
Por sua vez a UNITA segue-se ao andamento, embora “tenha feito pouca exposição dos indicados a deputados”. Depois, seguem-se a CASA-CE, o PRS, APN e, os menos notáveis, porque recém-fundados, portanto, o Partido Humanista de Angola (PHA) e o P-NJANGO, este último tem à frente Eduardo Jonatão “Dinho” Chingunje.
Florbela Malaquias, a única mulher disponível para enfrentar as Eleições Gerais de 24 de Agosto, ganha distinção, até agora, pura e simplesmente por essa condição, por não ter conduzido um amplo trabalho no âmbito das acções desenvolvidas na pré-campanha.
Fonte: MZNews
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