Desde janeiro de 2010 nasceram 1,2 milhões de portugueses e mais de um terço dessas crianças viram a luz do dia num país que não Portugal. Ou seja, um terço das crianças portuguesas são filhos de emigrantes ou lusodescendentes a viverem fora de Portugal.
Segundo o Diário de Notícias, que analisou os dados relativos aos nascimentos de portugueses na última década, o número de crianças de nacionalidade portuguesa registadas no estrangeiro tem vindo a aumentar, tendo o pico sido atingido em 2016, com mais de 50.323 bebés inscritos nos consulados portugueses. Nesse ano, em Portugal foram registadas pouco mais crianças do que no resto do mundo: 85.500.
No ano em curso, e apenas no primeiro semestre, já foram registados nos consulados portugueses espalhados pelo mundo 22.694 crianças. No mesmo período, foram registados em território português 43.138 bebés.
Apesar de a diáspora portuguesa continuar a ter um peso importante nos nascimentos, o peso dos distintos países tem variado. O aumento da emigração para o Reino Unido reflete-se também nos nascimentos, sendo o consulado de Londres o segundo no “ranking” do maior número de nascimentos de portugueses fora do país, ultrapassado apenas por Paris. Seguem-se o Rio de Janeiro, Caracas e São Paulo. Veja abaixo a lista do “top 10” de consulados, segundo o total de registos de nascimentos de crianças portuguesas no primeiro semestre de 2019:
Paris, França – 2.668Londres, Reino Unido – 1.951Rio de Janeiro, Brasil – 1.376Caracas, Venezuela – 1.124São Paulo, Brasil – 932Manchester, Reino Unido – 859Genebra, Suíça – 833Valencia, Venezuela – 789Lyon, França – 725Luxemburgo – 676
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