Os empresários das Flores consideraram que a solução encontrada, para abastecimento da ilha na sequência da passagem do furacão «Lorenzo» pelos Açores, está «longe de cumprir com os mínimos
Numa nota enviada à agência Lusa, cerca de 70 empresários das Flores referem que se reuniram em outubro com representantes do Governo Regional, mas, “infelizmente, a mensagem que foi transmitida revela não ter sido suficientemente clara”.
O grupo de empresários recorda que a atual solução contempla a deslocação de embarcações da empresa Transportes Marítimos Graciosenses (TMG), mas “é unânime, para quem recebe mercadorias nas Flores, que não é suficiente”: são navios pequenos, de 50 metros, que “encontram dificuldades em navegar para o grupo Ocidental” (Flores e Corvo), onde “a ondulação é muito maior do que o grupo Central” (Terceira, Graciosa, São Jorge, Faial e Pico), onde operam.
Os empresários admitem que estavam expectantes sobre ouvir uma alternativa à atual situação, mas dizem que apenas receberam informação de que este cenário se vai manter, como comunicado pela Vice-Presidência do Governo dos Açores, por mail.
Os empresários reuniram-se também com os presidentes das câmaras municipais das Lajes e Santa Cruz das Flores, tendo sido considerado pelos autarcas, “a uma só voz, que a solução dos TMG não é suficiente para a ilha das Flores, nem para o seu tecido empresarial”.
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