Depois de ter sido projetado nas salas do Grand Palais, em Paris, há um ano, aquando da inauguração da retrospetiva dedicada ao pintor, e transmitido pela France Télévision, o documentário chega agora aos EUA.
O documentário ‘Amadeo de Souza Cardoso: O último segredo da arte moderna’ vai ser exibido no MoMA, em Nova Iorque, enquanto o seu realizador está já a produzir um novo filme, sobre o pintor francês de origem portuguesa, Camille Pissarro.
Segundo a edição desta semana do Lusojornal, semanário franco-português editado em França, depois de Amadeo de Souza Cardoso, o realizador Christophe Fonseca está agora apostado em dar a conhecer Camille Pissarro, o pintor que ficou conhecido como o “pai do surrealismo”.
O documentário “Amadeo de Souza Cardoso: O último segredo da arte moderna”, que traça o percurso do artista português nascido em Amarante, em 1887, e falecido em Espinho, em 1918, com apenas 30 anos, continua a divulgar a cultura portuguesa através do mundo e a contribuir para o “justo reconhecimento” do artista após anos de silêncio, diz o jornal.
Amadeo de Souza Cardoso privou com artistas como Modigliani, Brancusi, o casal Sonia e Robert Delaunay, e expôs a sua obra ao lado dos maiores do seu tempo, nomeadamente Braque, Picasso, Duchamp, Matisse, Kandinsky ou Léger.
Embora tenha deixado uma obra considerada revolucionária no seu tempo, o sucesso que conheceu em vida foi sendo progressivamente esquecido, após a sua morte precoce.
O filme de Christophe Fonseca teve por objetivo trazer “uma nova luz” sobre a obra de Amadeo e contribuir para revelar internacionalmente “um dos segredos mais bem guardados da arte moderna”, segundo o historiador de arte norte-americano Robert Loescher.
Depois de ter sido projetado nas salas do Grand Palais, em Paris, há um ano, quando da inauguração da retrospetiva dedicada ao pintor, e transmitido pela France Télévision, permitindo dar a conhecer ao público francês este “artista genial”, o documentário foi apresentado na Gulbenkian e transmitido pela RTP1, em Portugal, tendo sido visto por mais de um milhão de pessoas, nos dois países.
A partir do dia 08 de abril, será no Museu de Arte Moderna (MoMA), de Nova Iorque, que o público nova-iorquino poderá descobrir a vida e a obra do pintor, na estreia do filme em solo americano.
“Uma aventura que dá sentido à cooperação entre Portugal e França, com o acordo das televisões públicas dos dois países, mas também graças ao apoio prestado desde o início pelos parceiros Fundação Calouste Gulbenkian, Caixa Geral de Depósitos e Fidelidade”, acrescenta o mesmo jornal.
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