A Direção dos Serviços de Economia (DSE) de Macau recebeu 2500 candidaturas e 7000 consultas relacionadas com as diversas medidas de apoio às pequenas e médias empresas (PME) afetadas pelo surto de coronavírus entre 1 de fevereiro e 2 de março, segundo informação oficial.
A DSE salienta em comunicado divulgado segunda-feira ter reforçado a equipa de análise às candidaturas recebidas e sido utilizados vários canais eletrónicos para facilitar a apresentação de candidaturas e consultas por parte dos cidadãos.
A DSE já retomou o seu funcionamento normal, à semelhança dos restantes serviços públicos de Macau, mas apela aos empresários que pretendam candidatar-se a planos e medidas de apoio às PME para, tanto quanto possível, apresentarem a candidatura e procederem a consulta através da internet.
Através do «Plano de Apoio a Pequenas e Médias Empresas» é concedido, a cada PME qualificada, um empréstimo de apoio sem juros, até ao montante de 600 mil patacas, com um prazo máximo de reembolso de 8 anos, tendo das 1328 candidaturas apresentadas sido já apreciadas 446 e aprovadas 344.
O «Plano de Garantia de Créditos a Pequenas e Médias Empresas» concede uma garantia de 70% de crédito bancário, tendo em vista apoiar as PME locais na obtenção de financiamento bancário, sendo o montante máximo do crédito bancário solicitado de sete milhões de patacas e o montante máximo da garantia de créditos 4,9 milhões de patacas.
A DSE informou que para este plano de apoio foram recebidos 14 pedidos, um dos quais foi aprovado.
A maior parte das candidaturas visou a “Medida de Ajustamento de Reembolso”, ao abrigo da qual as empresas beneficiárias dos três planos de apoio da DSE – jovens empreendedores, PME e PME afetadas pelo tufão Hato – podem reduzir para 1000 patacas o montante da prestação imediatamente seguinte.
Esta medida recebeu 1151 propostas, tendo sido aprovadas 1081, segundo a Direção dos Serviços de Economia.
Muitas PME de Macau, com destaque para as que operam na restauração e no comércio a retalho, foram muito afetadas com a grande diminuição no número de visitantes, particularmente da China continental, em resultado do surto de COVID-19, cujo epicentro se situou na cidade de Wuhan, província de Hubei.
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