O exemplo e o legado de Nelson Mandela foram destacados pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) português, a propósito do centenário do nascimento do ex-Presidente sul-africano.
Na nota, o MNE considera que «o exemplo e o legado do ex-Presidente sul-africano Nelson Mandela continuam a ser hoje da maior relevância para a cultura de paz e da liberdade a nível mundial», salientando que este «é um símbolo maior da luta contra o regime injusto e repressivo do ‘apartheid’ na África do Sul».
O MNE aponta ainda que Mandela fez a diferença pelas suas características enquanto líder ao promover o diálogo e a reconciliação.
«Nesse combate de muitos, Nelson Mandela fez a diferença enquanto líder agregador e inspirador, que confrontou quando necessário e dialogou sempre que possível. Quando pôde escolher, escolheu reconciliar, sem com isso perder o rumo da democracia multirracial em que sempre acreditou», refere ainda o MNE.
O Ministério liderado por Augusto Santos Silva considerou ainda que a vida de Mandela é um exemplo na luta pela democracia e pelos direitos humanos, lembrando ainda que a luta anti-‘apartheid’ comandada por Nelson Mandela aconteceu na mesma altura em que a democracia portuguesa estava num estado de consolidação.
O crescimento contemporâneo dos dois países levou a que Portugal e África do Sul, por partilharem valores pelos quais o ativista lutou, mantenham relações diplomáticas “fortes”.
Para o Ministério, esta relação está alicerçada num «franco entendimento político, em relevantes relações económicas e, com um especial significado, na importante comunidade portuguesa que vive e trabalha na África do Sul».
A sua intervenção na luta contra a segregação racial valeu-lhe 27 anos na cadeia.
Nelson Mandela, Presidente da África do Sul entre 1994 e 1999, morreu a 05 de dezembro de 2013.
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