«A situação na Venezuela é muito crítica e a questão humanitária é muito grave”, disse Juan Guaidó.
Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino da Venezuela, garantiu, em entrevista à RTP, que está a ser feito «todos os possíveis» para garantir a segurança da comunidade portuguesa, composta por mais de 300 mil pessoas, naquele país que se encontra a atravessar uma grave crise económica e política.
«Houve 700 mil mortos em 15 anos. Caracas é a capital mais violenta do mundo, mas estamos a fazer todos os possíveis, para salvaguardar a comunidade portuguesa na Venezuela, que para nós é importantíssima e trouxe um grande desenvolvimento ao nosso país, nomeadamente à nossa indústria e ao nosso comércio», frisou Guaidó, cuja presidência interina já foi reconhecida pela União Europeia e pelo Governo português.
Guaidó assumiu ainda que será feito tudo «para salvaguardar também as comunidades italiana e espanhola», mas também «os venezuelanos que estão a ser perseguidos», acrescentando que «os indígenas que no sul estão a ser torturados para serem integrados em grupos irregulares como o Exército de Libertação Nacional, grupos terroristas que vão comprar armas à Colômbia».
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