A primeira edição da iniciativa de boas-vindas aos emigrantes ficou marcada pela assinatura de dois protocolos alusivos a temáticas relacionadas com as comunidades portuguesas no estrangeiro.
A Câmara Municipal de Vila do Conde promoveu, na tarde de ontem, a primeira edição do Dia do Emigrante, iniciativa com a qual deu as boas-vindas aos emigrantes que no verão regressam à cidade vila-condense para gozar um período de férias. A sessão inaugural, que teve lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho, serviu ainda para receber a assinatura de dois protocolos alusivos a temáticas relacionadas com as comunidades portuguesas no estrangeiro.O primeiro protocolo assinalou a atualização do Gabinete de Apoio ao Emigrante (GAE), no concelho vila-condense, para a Segunda Geração. O documento foi assinado pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, pela presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Elisa Ferraz, e pela Subdiretora geral da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas, Maria José Carujo.A “Segunda Geração” do GAE alude ao alargamento de funções para competências relacionadas com a promoção, apoio e facilitação do investimento em Portugal, por parte das comunidades portuguesas e lusodescendentes.Para além de Vila do Conde, ontem foram assinados acordos semelhantes nos municípios de Lousada e Felgueiras. O Governo espera alcançar o objetivo de criar 30 novos gabinetes de Segunda Geração até ao final do ano. Promover a igualdade de géneroO segundo protocolo também foi assinado pelos representantes da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas e da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas, assim como pelo Alto Comissário para as Migrações, Pedro Calado, pela secretária de Estado para a Igualdade e Cidadania, Catarina Marcelino, e pela presidente da Associação Mulher Migrante, Rita Gomes.Este acordo de cooperação visa a promoção da igualdade de género nas comunidades portuguesas. Catarina Marcelino lembrou que nalguns pontos da diáspora, particularmente no Luxemburgo, “as comunidades portuguesas respondem por uma percentagem considerável de casos de violência doméstica”.Perante a sala com lotação esgotada, a autarca Elisa Ferraz anunciou a intenção de tornar o Dia do Emigrante numa iniciativa a repetir durante os próximos verões, provavelmente em agosto, “o mês em que milhares de vila-condenses e respetivos descendentes a viver no estrangeiro regressam ao país e ao concelho”.
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