O Governo de Macau garantiu que os conteúdos sobre alegadas atividades de contrabando e corrupção dos portugueses, durante o período da administração em Macau, não vão ser incluídos na versão final dos novos manuais escolares.
«Relativamente ao conteúdo de manuais de história que incluem referências negativas sobre a passagem dos portugueses pelo território, (..) a associação dos portugueses a atividades de contrabando e corrupção, não será incluída na versão final dos mesmos», pode ler-se no comunicado divulgado pelo gabinete do secretário para os Assuntos Sociais e Cultura.
Na semana passada foi noticiado por vários jornais locais que as propostas de manuais de história de Macau elaborados pela editora oficial da China, Editora Executiva Popular, incluíam referências negativas sobre a passagem e a administração dos portugueses em Macau.
Os manuais escolares estão «em fase de consulta, não é a versão final», já tinha afirmado o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, durante as comemorações do 10 de Junho, na residência consular portuguesa no território.
«Após contactos com a Direção dos Serviços de Educação e Juventude e com a editora responsável pelo conteúdo dos manuais», essas passagens foram retiradas dos manuais escolares, garantiram as autoridades.
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