A arrancar ainda durante primeiro semestre deste ano, o projeto de cooperação científica entre Portugal e Macau anunciou a medicina tradicional chinesa como um dos temas selecionados.
Cheang Kun Wai, membro do conselho de administração do Fundo para o Desenvolvimento das Ciências e da Tecnologia (FDCT) afirmou que «os temas já estão definidos; propomos três projetos de financiamento no prazo de três anos». O acordo entre o FDCT de Macau e a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) de Portugal, assinado em 2017, tem agora o orçamento e os temas necessários para avançar.
À medicina tradicional científica, juntam-se «informática e questões marítimas» e, para cada projeto «Macau vai subsidiar com um milhão de patacas (aproximadamente 100 mil euros) e Portugal com 100 mil euros» disse Cheang Kun Wai.
O FDCT fez um balanço positivo do ano de 2018, em que se aprovaram 510 de 639 candidaturas com um montante superior a 260 milhões patacas (equivalente a mais de 28 milhões de euros).
Ma Chi Ngai, presidente do FDCT, sublinhou que «os critérios são agora mais rigorosos» e que a taxa de aprovação de projetos foi menor que no ano prévio.
No que diz respeito ao apoio financeiro para a construção de uma cidade inteligente, foram aprovadas 13 candidaturas, com um valor avaliado em mais de 4 milhões de patacas (que corresponde a mais de 450 mil euros).
No término da conferência de imprensa, celebrou-se um acordo de cooperação entre o FDCT, o WeBank e o Centro de Produtividade e Transferência de Tecnologia de Macau. Ma Chi Ngai declarou que espera que «este projeto de cooperação incentive a participação da indústria local e promova as tecnologias inovadores, de modo a aumentar a produtividade das empresas de Macau e a competitividade do mercado».
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