O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) português disse que está a acompanhar «com atenção e preocupação» os desenvolvimentos no Mali, após o golpe militar, bem como a situação dos portugueses naquele país e assegura que estes estão “bem”.
O gabinete do ministro Augusto Santos Silva afirmou que «está a acompanhar com atenção e preocupação os desenvolvimentos no Mali e a situação dos portugueses que se encontram naquele país».
“De momento, temos a informação que todos os portugueses se encontram bem”, sublinhou o MNE em resposta à agência Lusa, adiantando que a embaixada de Portugal em Argel, acreditada no Mali, não recebeu até ao momento qualquer comunicação de cidadãos nacionais.
SUBSCREVER NEWSLETTER
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail de segunda a sexta
Porém, o ministério apelou aos portugueses que se encontram naquele país para que, em caso de necessidade de auxílio, contactem a embaixada de Portugal em Argel através do telefone da secção consular – +213 (0) 21 92 40 76 ou do e-mail: sconsular.argel@mne.pte -, ou o gabinete de emergência consular do MNE, através dos contactos de emergência (atendimento 24 horas) + 351 217 929 714/ + 351 961 706 472 ou do endereço de correio eletrónico gec@mne.pt.
Segundo a informação prestada pelo MNE há portugueses a trabalhar em algumas empresas no Mali, mas a «maior parte» dos cidadãos nacionais «está integrada nas missões Eucap, EUTM e Minusma», missões das Nações Unidas ou da União Europeia (UE).
«Portugal apoia as posições expressas pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) pelo secretário-geral das Nações Unidas e pela União Europeia sobre a situação no Mali, em particular o processo de mediação encetado pela CEDEAO nos últimos meses para ultrapassar o diferendo pós-eleitoral», adiantou ainda o gabinete de Augusto Santos Silva.
O MNE salientou que «Portugal condena qualquer tentativa ilegítima de assunção do poder e de alteração da ordem constitucional vigente no Mali, em particular com recurso à violência armada».
Portugal tem no Mali 74 militares integrados em missões da ONU e da UE.