O ministro dos Negócios Estrangeiros português vai visitar, no final deste mês, a Guiné-Bissau, país com que Portugal espera retomar em breve os programas de cooperação.
«No dia a seguir ao anúncio dos resultados das eleições na Guiné-Bissau, telefonei para marcar uma visita imediata», explicou Augusto Santos Silva, durante uma audição pela comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas.
O chefe da diplomacia portuguesa adiantou que a sua deslocação à Guiné-Bissau decorrerá «entre os dias 25 e 27» e terá como objetivo «retomar os programas de cooperação».
Santos Silva comentou ainda que a cooperação com a Guiné-Bissau «esteve nos mínimos durante muito tempo».
As legislativas decorreram na Guiné-Bissau a 10 de abril, todavia, o Presidente da República, José Mário Vaz, só indigitou Aristides Gomes como primeiro-ministro quase quatro meses mais tarde e depois de ter recusado nomear para o cargo Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde), vencedor das eleições.
O novo executivo foi nomeado a 3 de julho, quase quatro meses depois das eleições legislativas, e no último dia do prazo dado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
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