O responsável pela Comissão Organizadora dos festejos do Dia de Portugal 2018 é o açoriano Onésimo Almeida, professor, escritor e ensaísta, natural do Pico da Pedra.
Onésimo Almeida, professor na Universidade de Brown, onde fundou o Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros, constata que a comunidade portuguesa que vive nos EUA está, boa parte dela, a passar “para o lado” de Trump por revolta.
«Não é uma comunidade que se queixe, nem está à espera que os governos – americano ou português – façam algo por ela. Querem é viagens mais baratas para os Açores», afirma Onésimo Almeida em entrevista à Antena1.
Diz que parte da comunidade portuguesa que foi para América e que ficou, manteve-se portuguesa, só os filhos é que se misturaram completamente, ainda assim, têm grande interesse por Portugal.
Durante a entrevista, refere a gratidão pelo convite de Marcelo Rebelo de Sousa para presidir às comemorações do 10 de Junho, mas lembra que sempre foi independente, que nos EUA o seu partido é Portugal e que está sempre disponível.
O Dia de Portugal é, no estrangeiro, muito importante para os emigrantes portugueses que funcionam em rede e sentem-se parte integrante daquela família, naquela pátria luso americana», sublinha o professor.
Onésimo Almeida revela ainda que apenas discursará em Ponta Delgada, recusando-se a discursar em Boston, «porque lá ninguém me quer ouvir, já me conhecem, querem é ouvir o Presidente da República, com quem contactarão pela primeira vez. Disse isto a Marcelo e ele compreendeu logo».
Onésimo Almeida garante que, da parte dos EUA, tudo estará organizado à americana, com muito planeamento, estando convencido que «tudo correrá sobre rodas, aliás, conhecendo como é o Sr. Presidente da República, será mais sobre asas!».
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