Segundo o último relatório do “Henley Passport Index”, que mede periodicamente os passaportes que oferecem maior facilidade em viajar, o passaporte português mantém-se na quinta posição, tal como em outubro de 2021. O documento abre fronteiras de 187 países, a par com a Irlanda, que regista a mesma pontuação.
Os passaportes asiáticos continuam a ser os que abrem mais portas em mais países, com o Japão e Singapura a ocupar no topo da classificação, oferecendo acesso, sem visto ou na chegada, a 192 destinos em todo o mundo.
Em segundo lugar estão a Alemanha e a Coreia do Sul, ambas com 190 pontos, seguidas pela Finlândia, Itália, Luxemburgo, Espanha, que reúnem 189 pontos.
Depois de Portugal, em sexto lugar neste ranking, está a Bélgica, Nova Zelândia, Noruega, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos, que abrem portas a 186 países; seguem-se Austrália, Canadá, República Checa, Grécia e Malta, em sétimo lugar (185 países).
Apesar da pandemia, a liberdade para viajar aumentou muito nas últimas duas décadas. O Henley Passport Index demonstrou que em 2006 que um indivíduo poderia, em média, visitar 57 países sem ter de adquirir um visto antecipadamente. Atualmente, esse número é de 107.
As “novas liberdades” são aproveitadas principalmente pela Europa, América do Norte e nações asiáticas mais ricas. Por outro lado, os portadores de passaportes de nações como Angola, Camarões e Laos podem entrar apenas em cerca de 50 países.
O Henley Passport Index é baseado nos dados fornecidos pela Autoridade Internacional de Transporte Aéreo (IATA) e abrange 199 passaportes e 227 destinos de viagem. É atualizado em tempo real ao longo do ano, à medida que as mudanças na política de vistos entram em vigor.
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