Arrancou esta sexta-feira a 72ª Edição do Festival de Teatro de Avignon. A abrir a seleção oficial está a peça «Do bosque para o mundo», dos portugueses Inês Barahona e Miguel Fragata.
Até dia 24 de julho a cidade medieval recebe 47 espetáculos do programa oficial, e mais de 1500 do festival paralelo independente OFF.
As migrações é o tema de abertura da edição deste ano do Festival de Teatro de Avignon. Dois portugueses inauguraram o certame com uma peça para crianças, que tenta explicar aos mais novos o drama dos refugiados. Do bosque para o mundo é a história em palco que fala de duas crianças afegãs enviadas pela mãe com destino a Inglaterra e que se separam durante o percurso.
A edição deste ano apresenta um leque diversificado de espetáculos que questionam o tema do género e denunciam qualquer tipo de discriminação, desde a opressão patriarcal à transfobia, com Olivier Py, o director do festival a assumir as rédeas deste combate.
De África chegam várias atuações, com destaque para um espetáculo de dança Do Burkina Faso, Ben & Luc.
Da lusofonia, além do «Do bosque para o mundo», estará ainda o espectáculo «Pur Présent», escrito e encenado por Olivier Py, numa co-produção com o Teatro Nacional D. Maria II.
A autora Joana Craveiro, do Teatro do Vestido, participará no fórum de escrita para teatro e o compositor Nuno da Rocha marcará presença nas noites do La Chartreuse.
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