Portugal está disponível para ajudar Moçambique através da União Europeia e das Nações Unidas na sequência da passagem do ciclone Idai na cidade da Beira que causou dezenas de mortos, segundo uma nota da Presidência da República portuguesa.
«Portugal procurará contribuir ao esforço de ajuda e reconstrução, quer diretamente, quer através da União Europeia e das Nações Unidas, exprimindo ao Povo irmão moçambicano e a todos quantos, em particular portugueses, foram afetados por esta grande tragédia», refere o Presidente da República.
Marcelo Rebelo de Sousa adianta na nota publicada no ‘site’ da Presidência ter falado com o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, para se inteirar de “mais detalhes sobre os efeitos do ciclone no centro de Moçambique e particularmente na cidade da Beira, com um balanço bem mais trágico e dramático do que inicialmente estimado, quer em enormes perdas de vidas humanas e de feridos, quer em destruições e perdas de bens”.
O chefe de Estado português já tinha enviado uma mensagem ao seu homólogo na passada sexta-feira na qual expressou condolências pelas «trágicas consequências» da passagem do ciclone.
«O Presidente da República expressou, em nome do povo português e no seu próprio, sentidas condolências pelas trágicas consequências resultantes das violentas calamidades naturais que afetaram as regiões do Centro e do Norte de Moçambique», refere a mensagem.
Dezenas de portugueses perderam casas e bens
Na segunda-feira, o Governo português divulgou que «até agora não há registo de cidadãos portugueses mortos, feridos ou em situação de perigo» devido à passagem do ciclone Idai em Moçambique, mas «várias dezenas perderam casas e bens».
A passagem do ciclone Idai em Moçambique, Maláui e Zimbabué provocou pelo menos 222 mortos, segundo balanços provisórios divulgados pelos respetivos governos na segunda-feira.
Mais de 1,5 milhões de pessoas foram afetadas pela tempestade naqueles três países africanos.
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