A proposta para a partilha de custos dessa formação ao Brasil, país que também tem programas de cooperação com Timor-Leste, foi feita na semana passada durante a visita oficial do ministro brasileiro da Defesa, Raul Jungmann.
O governo português propôs ao Brasil a partilha de custos do ensino da língua portuguesa no âmbito dos programas de cooperação técnico-militar em Timor-Leste.
Azeredo Lopes, ministro da Defesa, admitiu que a barreira da língua possa também verificar-se noutros programas de cooperação.
Atualmente, disse, existem “problemas relevantes” na formação de uma nova geração de militares timorenses que “domina com maior dificuldade” a língua portuguesa, sublinhou o ministro, em declarações aos jornalistas, no parlamento.
“Na prática deixará de haver cooperação técnico militar se não houver compreensão linguística por parte dos formandos”, disse ainda Azeredo Lopes.
O ministro da Defesa adiantou que o ensino da língua portuguesa e, se possível, uma formação linguística já com elementos técnicos de natureza militar “é um dos objetivos mais urgentes” na cooperação com Timor-Leste.
“A proposta que fiz e está em estudo foi a de que partilhássemos (Portugal e Brasil) esses custos ou se necessário que os articulássemos ou definíssemos as áreas onde fosse mais vantajoso”, adiantou, afirmando esperar que no prazo de seis meses possa haver desenvolvimentos.
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