A entrada e saída de treinadores em Portugal, é quase o dobro das maiores ligas europeias.
A mudança de treinadores na liga portuguesa tem sido frenética. São já 17 as mudanças na primeira liga, esta época. Destas 17, 15 foram “dispensas”: apenas Petit e Lito Vidigal saíram por vontade própria. Jorge Simão trocou o Chaves pelo Braga.
Os países com mais mudanças de treinador, a seguir a Portugal, são Espanha e Alemanha, ambas com 10.
Aqui estão as mudanças esta época, segundo a TSF:
Paulo César Gusmão – Marítimo
Foi o treinador que iniciou a época no Marítimo. Sai a 19 de setembro por mútuo acordo depois de uma vitória em cinco jornadas. O Marítimo estava em 17º lugar. Daniel Ramos foi o substituto.
Júlio Velázquez – Belenenses
Esteve no comando do Belenenses até ao início de outubro. O espanhol tinha assumido o cargo na época passada. Saiu quando o Belenenses estava no oitavo lugar com 9 pontos. Quim Machado foi o sucessor.
Erwin Sánchez – Boavista
Sai do Boavista depois de ser eliminado da Taça da Liga. Rescindiu com o clube em outubro quase um ano depois de substituir Petit. Miguel Leal foi o sucessor.
Nuno Capucho – Rio Ave
Foi a aposta do Rio Ave para a nova época. Vindo do Varzim esta era a primeira experiência no escalão principal do futebol português para o técnico. Saiu à 11ª jornada. Luís Castro foi o sucessor.
Pepa – Moreirense
Começou a época como treinador do Moreirense, mas saiu à 10ª jornada. Nessa altura, os cónegos contavam com duas vitórias, dois empates e seis derrotas. Augusto Inácio rendeu Pepa.
Carlos Pinto – Paços de Ferreira
Saiu do Paços de Ferreira em novembro. Deixou a equipa na 15ª posição, o que não impediu o clube de o apelidar de “pacense de coração”. Vasco Seabra ocupou o seu lugar.
Fabiano Soares – Estoril
Esteve um ano e nove meses no Estoril. Saiu à 13ª jornada, quando o Estoril somava 15 pontos. O espanhol Pedro Carmona veio treinar a equipa da linha.
José Peseiro – SC Braga
É demitido do banco do Braga depois de duas “dolorosas” eliminações da Taça da Liga e da Liga Europa. Quem o disse foi António Salvador, presidente do clube. Jorge Simão estava no Chaves, saiu e entrou na porta de Braga.
José Mota – Feirense
Fez as malas e saiu do Feirense à 14ª jornada. Os fogaceiros estavam então na penúltima posição do campeonato. Nuno Manta, um “homem da casa”, assumiu o cargo.
Manuel Machado – Nacional
Sai do Nacional ao fim de quatro épocas e meia. Eliminados da Taça da Liga e da Taça de Portugal e a ocupar o 16º lugar da Liga, os insulares optaram por Jokanovic para substituir o português.
Petit – Tondela
Pediu a demissão do Tondela no início de 2017, após uma derrota com o Arouca. Depois de 13 meses à frente da equipa, o antigo internacional português foi substituído por Pepa.
Lito Vidigal – Arouca
Deixa o comando técnico do Arouca à 21ª jornada. Em Israel, o Maccabi Tel Aviv chamava pelo treinador. Manuel Machado ocupou a vaga deixada aberta.
Pedro Carmona – Estoril
Em março, deixa o Estoril, que se torna no primeiro clube a mudar duas vezes de treinador. Duas vitórias em 13 jogos fizeram com que o espanhol fosse substituído por Pedro Emanuel.
Augusto Inácio – Moreirense
Leva o Moreirense à conquista inédita da Taça da Liga em janeiro, mas não é suficiente. Sai em março, depois de oito jogos sem vencer. O sucessor é Petit e o Moreirense é o segundo clube a ter três treinadores nesta época.
Jokanovic – Nacional
Chegou ao Nacional, fez 11 jogos, não ganhou nenhum e saiu. O Nacional é o terceiro clube a mudar duas vezes de treinador nesta época. João de Deus é o sucessor.
Manuel Machado – Arouca
Deixou o Arouca em março, depois de cinco jogos e zero vitórias. O Arouca também troca duas vezes de treinador e Manuel Machado deixa dois clubes na mesma época.
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