O português Cristiano Saturno está a impressionar o mundo com um documentário de 43 minutos realizado no Alasca.
O documentário de nome “Sarapanta” surgiu após uma espécie de epifania que o português teve em 2010 quando viu a sua primeira Aurora Boreal na Lapónia Finlandesa. Desde então, segue este hipnótico fenómeno espacial que tinge de tons esotéricos os céus de alguns recantos a Norte do globo.
«Estava sozinho em cima de um rio gelado no meio de uma floresta, o silêncio era total, apareceu uma aurora e tive uma epifania. Sinto que essa noite me mudou a vida.»
A partir daí surgiu a ideia de fazer um documentário que viria a começar quando se mudou para a região Oeste do Canadá alguns anos mais tarde.
«Fiz uma pausa na minha atividade como jornalista. Comecei a sentir que chegara o momento para concretizar essa vontade de fazer um filme sobre auroras boreais».
Segundo o autor do documentário, o que o motivou foi poder fazer qualquer coisa em que tivesse liberdade, «uma coisa solta e livre, onde eu pudesse dizer e filmar o que me apetecesse».
“Sarapanta” tenta incutir nos espectadores a necessidade de as pessoas perderem mais tempo nas suas vidas no ato da «contemplação», afirma.
Anteriormente jornalista, Cristiano Saturno, decidiu em 2017 parar temporariamente a sua ocupação e ir atrás da sua recém-descoberta paixão.
Apesar do reconhecimento no exterior, de momento não existe data de exibição do seu filme em Portugal.
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