Dois cientistas portugueses vão estagiar na Alemanha tendo como mentores profissionais já estabelecidos no país, no âmbito de uma iniciativa promovida pela Associação de Pós-Graduados Portugueses na Alemanha (ASPPA).
Em colaboração com a Gulbenkian e a Caixa Geral de Depósitos, as bolsas da ASPPA “visam o financiamento de um português, durante um período limitado de tempo, para trabalhar numa empresa ou instituição alemã, em estreita colaboração com um português aí estabelecido”, explicou à agência Lusa Sara Brito, Presidente da Assembleia Geral da ASPPA.
A associação recebeu 39 candidaturas, acabando por selecionar dois candidatos para estagiar na Alemanha entre agosto e novembro deste ano, sendo elegíveis cidadãos portugueses que tenham pelo menos uma licenciatura e que dominem a língua alemã ou inglesa.
Sara Brito referiu que a criação das bolsas ASPPA visa “o fortalecimento da posição e influência da comunidade portuguesa com grau académico a residir na Alemanha no mercado de trabalho alemão e português, através da criação de pontes profissionais entre os dois países”.
Um dos bolseiros vai trabalhar com Nuno Raimundo, da Universidade de Medicina de Göttingen, com o projeto “Mitocôndrios, lisossomas e outros organelos – mais trabalho, menos conversa”.
Diogo Feleciano, do Instituto Leibniz de Farmacologia Molecular em Berlim, com o projeto “Controlo de qualidade de proteínas em envelhecimento e doenças degenerativas” foi o segundo mentor selecionado pela ASPPA.
Esta é a primeira edição das bolsas ASPPA, uma associação criada em 2012 por um grupo de portugueses graduados na Alemanha, com o objetivo de promover a imagem do trabalhador português no país como profissional qualificado.
Além das bolsas, a ASPPA promove encontros de intercâmbio entre profissionais portugueses e alemães, fóruns de discussão e apoia profissionais que tenham vontade de entrar no mercado alemão.
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