O Chefe de Estado explicou que este é o desafio que o «preocupa mais» e para o qual não tem encontrado «solução».
O Presidente da República apontou este sábado como «grande desafio» do país colocar a diáspora como «prioridade global» dos residentes em território nacional, porque a presença dos portugueses «no mundo» é uma das razões pelas quais eles «são muito bons».«Há aqui uma luta cultural que é um desafio para a diáspora também: explicar aos portugueses que somos muito bons e que uma das razões para isso tem a ver com a nossa presença no mundo», disse Marcelo Rebelo de Sousa no Porto, na abertura do I Congresso Mundial de Redes da Diáspora Portuguesa.
O chefe de Estado explicou que este é o desafio que o «preocupa mais» e para o qual não tem encontrado «solução», porque para os portugueses residentes em Portugal a emigração é um «problema e vivência pessoal, mas não uma prioridade global».
Na sua intervenção, o primeiro-ministro, António Costa, destacou as redes da diáspora portuguesa como uma «poderosa rede global» que o país tem de ser «capaz de articular», reforçando a «proximidade» com as suas comunidades emigrantes espalhadas pelo mundo.
«Esta aproximação é de extrema importância. O conjunto destas redes [da diáspora] é uma poderosa rede global que temos de ser capazes de articular, desde logo dentro dos novos espaços económicos regionais», afirmou o chefe do governo português.
De acordo com António Costa, o fortalecimento das relações entre as várias redes da diáspora portuguesa é importante no espaço da União Europeia e das suas relações com o Canadá, mas também quando na América do Norte «se constitui a NAFTA [Tratado Norte-Americano de Livre Comércio] ou, na América do Sul, se organiza o Mercosul [Mercado Comum do Sul]».
Veja aqui o vídeo com os discursos da manhã, incluindo do Presidente da República:
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