A interpretação de Diogo Noronha sobre a Última Ceia de Jesus Cristo está a ser exibida num miniespecial do Canal História, até ao dia 1 de abril, mas também pode ser provada no restaurante do chef, em Lisboa, até à Páscoa.
Dizem as Escrituras que na última refeição que Jesus comeu com os discípulos, partiu o pão e tomou o cálice, mas não há nenhuma referência a peixe. Nesse sentido, o Canal História lançou um desafio ao chef Diogo Noronha para recriar o “evento gastronómico mais importante da História”: a Última Ceia.
Diogo Noronha, chef do Restaurante Pesca, juntamente com a sua equipa, criou um menu que está disponível no restaurante até ao dia 1 de abril, aos almoços e jantares.
Segundo revelou o chef, “o processo de pesquisa levou-nos a relembrar questões históricas, mas também a tentar perceber que ingredientes-base se usariam na altura, que tipo de açúcares e até de peixes”.
Diogo Noronha decidiu destacar a riqueza dos produtos biológicos portugueses e da gastronomia atlântica, preparando quatro pratos, três dos quais com mexilhão, tártaro de atum e tamboril.
É com pão ázimo de trigo barbela, envolvido numa mistura de sésamo e cominhos, e acompanhado de mexilhão e flores azedas, que tem início a interpretação de Diogo Noronha da última ceia de Jesus Cristo e dos doze apóstolos.
Na entrada brilha um peixe cru, um tártaro de atum que liga com o trigo tufado que o acompanha e com avelãs tostadas e leite do fruto seco.
“Para o prato principal apostámos no tamboril, não por sabermos que era o que comiam, mas porque é um peixe com uma existência de milhões de anos”, explicou o chef sobre a escolha. Já na sobremesa, o mel, o própolis e o damasco dão origem a uma mousse que recheia um ovo de chocolate, “símbolo da fertilidade e da Páscoa”.
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