Este caminho de Fátima liga o Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra, à Cova da Iria, numa distância de 111 quilómetros.
A Rota das Carmelitas já está projetada há alguns anos e deve arrancar ainda durante este mês de maio, depois dos seis municípios que a rota atravessa terem garantido financiamento.
A rota religiosa tem por objetivo convidar os peregrinos a, ao caminharem para Fátima, homenagearem a Irmã Lúcia.
Ivânia Monteiro, coordenadora técnica da Agência dos Castelos e Muralhas Medievais do Mondego (ADCMMM), explicou que a Rota das Carmelitas, integrada no projeto nacional Caminhos de Fátima, é «uma rota da espiritualidade», dividida em seis etapas. São 111 quilómetros, pedestres e cicláveis, que atravessam Coimbra, Condeixa-a-Nova, Penela, Ansião, Alvaiazere e Ourém. O objetivo, referiu, é que a rota seja também «uma proposta de fruição natural e cultural».
Cada município representa uma etapa e em todos eles há inúmeras propostas de visita. Logo a começar pelos templos de Coimbra, passando pelas ruínas de Conímbriga, em Condeixa-a-Nova, a aldeia de Rabaçal, em Penela, ou a de Santiago da Guarda, em Ansião, até aos extensos carvalhais de Alvaiázere ou ao arrebatador castelo de Ourém.
O projeto Caminhos de Fátima – Rota das Carmelitas existe desde 2010, tendo tido uma primeira fase de operacionalização em 2011. Nesse ano foi realizada a apresentação pública da rota, cuja georeferenciação do traçado possibilitava já a sua utilização como percurso de peregrinação, refere a informação disponível na página da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro.
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