A 9 de Novembro de 1989 caia o muro que dividiu Berlim durante quase três décadas. O dia marcou o início da reunificação da Alemanha mas também o princípio da queda da União soviética.
«Quando, há 30 anos, o muro de Berlim foi derrubado, uma imensa esperança de liberdade e democracia ecoou em todo mundo», palavras da Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro, à PORT.COM, a propósito do 30º Aniversário da Queda do Muro e em cujas comemorações participou, juntamente com outros representantes políticos de vários países.
Já a chanceler federal alemã, Angela Merkel, acendeu uma vela em frente a um memorial que homenageia as mais de 140 pessoas que morreram a tentar a atravessar o muro que dividia a atual capital alemã e foi mais longe ao relembrar um dos capítulos mais sombrios do passado alemão, também o dia 9 de novembro, mas de 1938, em que os nazistas iniciaram a perseguição sistemática contra os judeus. Por isso, afirmou, é preciso «enfrentar o ódio, racismo e o antissemitismo», tendo presente que «os direitos humanos não podem ser considerados como algo garantido».
Simbólico também o facto de o programa das comemorações, em Berlim, ter incluído a produção de um mural, com ilustrações e frases alusivas aos grandes princípios europeus e valores de futuro para a Europa, desenhadas e escritas pelos próprios representantes ministeriais presentes em Berlim.
As Portas de Brandeburgo, o símbolo da divisão histórica da Alemanha, foram o palco do epicentro das comemorações dos 30 anos da queda do Muro de Berlim com um espetáculo multimédia que recordou os eventos do dia 9 de novembro de 1989. Recorde-se que o muro dividia a cidade com cimento e arame farpado por uma extensão de 155 quilómetros. Do lado oriental, estava a antiga RDA, comandada pela antiga União Soviética, e do lado ocidental, a República Federal Alemã (RFA).
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