Leões chegaram ao empate aos 88 minutos, mas para trás ficou um filme de muitas emoções e… até o árbitro ajudou à festa. Sporting e FC Porto empataram, neste sábado, 2-2, num duelo relativo à quarta jornada da Liga portuguesa.
Se os especialistas em Clássicos anteviam um jogo muito tático e sem grandes oportunidades nos instantes iniciais da partida, eis que a história deste duelo entre rivais ditou um início titânico e sem espaço a pausas para conferir as redes sociais ou responder a uma mensagem de telemóvel.
Sim, porque num jogo à porta fechada os adeptos de ambos os clubes tiveram de se agarrar à televisão para se manter in loco do que se passava em Alvalade.
SUBSCREVER NEWSLETTER
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail de segunda a sexta
E foram precisos apenas nove minutos para o leão desbloquear o marcador no recinto verde e branco, desta feita por Nuno Santos. A ânsia por chegar ao golo era muita e os erros defensivos multiplicavam-se em catadupa.
Aos 25 minutos apareceu o segundo remate certeiro da partida, agora apontado por Matheus Uribe que aproveitou a ‘prenda com laço’ de Zaidu, que até fez lembrar Alex Telles após efetuar um cruzamento açucarado.
Perto do intervalo novo erro leonino culminou num contra-ataque fulminante do FC Porto que não desperdiçou a cambalhota no marcador, fruto de uma excelente jogada de Corona. Instantes depois, Luís Godinho aponta para a marca dos 11 metros, reverte a decisão e anula a expulsão de Zaidu num lance que pode merecer uma interpretação diferente.
A etapa complementar jogou-se numa toada diferente, mais em zonas intermédias, do que nas grandes áreas, não obstante Matheus Nunes e Pedro Gonçalves representaram duas ‘enxaquecas’ de todo o tamanho para um dragão que viria a sofrer o tombo, aos 88 minutos, pelo recém-entrado Vietto. Luta houve, e muita, mas nem sempre o futebol foi de primeira apanha.