Em entrevista à RTS, o Conselheiro de Estado de Genebra, Mauro Poggia distancia-se da prática atual. Segundo Poggia as quarentenas deviam trazer mais benefícios para serem mantidas.
“Em termos de saúde, essas quarentenas não trazem benefícios suficientes para serem mantidas”. É nesses termos que o Conselheiro de Estado de Genebra Mauro Poggia falou no domingo, em entrevista à RTS.
Questionado sobre o isolamento imposto às pessoas que voltam de uma região ou país em risco, o governante eleito revelou que apenas “uma proporção muito pequena, senão mínima, de pessoas” desenvolve a doença. “Pior ainda, percebemos que frequentemente as regiões de risco correm menos risco do que a região da Suíça de onde essas pessoas são.”
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Na semana passada, as autoridades federais atualizaram a lista de regiões consideradas de risco. Regiões alemãs, austríacas e italianas apareceram lá. Existem também sete países adicionais, enquanto outros cinco foram excluídos. Em suma, a lista continua e surge a pergunta: esta medida é útil?
Dez a sete dias?
Ao alertar para o aumento do número de contaminações, o grupo de trabalho científico discute a conveniência de encurtar a duração da medida, de dez para sete dias, para as pessoas com resultado negativo. A decisão final cabe ao Conselho Federal.