A transportadora aérea portuguesa TAP decidiu reduzir a capacidade em março e abril devido ao «forte abrandamento» nas reservas, num total de 1.000 voos, anunciou a companhia aérea em comunicado.
A TAP vai também colocar trabalhadores em situação de licença sem vencimento e suspender investimentos e contratos. A companhia aérea justifica as medidas com a disseminação da epidemia do Covid-19.
«O volume de reservas para março e abril mostra, desde as últimas duas semanas, quebras significativas relativamente ao ano passado», lê-se na nota.
«Este forte abrandamento da procura faz com que a TAP tenha procedido ao cancelamento imediato de voos com menor procura, reduzindo a capacidade em 4% em março e 6% em abril, o que representa um total de cerca de 1.000 voos», explicou a transportadora.
Alegando os efeitos da epidemia do novo coronavírus, a companhia aérea, de capital social público e privado, gerida por um consórcio privado, anuncia ainda medidas para reduzir e controlar custos, incluindo a suspensão ou adiamento de investimentos e de contratações e a «implementação de programas de licenças sem vencimento temporárias», segundo uma nota enviada aos trabalhadores.
«Vamos implementar um conjunto de iniciativas que visam controlar e reduzir custos como suspensão ou adiamento de investimentos não críticos, corte de despesas acessórias, renegociação de contratos e prazos de pagamento, antecipação de crédito junto de fornecedores, suspensão de contratações de novos trabalhadores, bem como a implementação de programas de licença sem vencimento temporárias», lê-se na nota.
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