O sismo de magnitude 7,2 na escala de Richter que abalou no sábado de manhã a metade sudoeste do Haiti foi sentido nas restantes ilhas das Caraíbas e fez com que as autoridades emitissem um alerta de tsunami.
Segundo as autoridades locais da proteção civil, foram registadas 160 mortes no sul, 42 nos Nippes, 100 na Grand Anse e dois no noroeste.
O primeiro-ministro haitiano, Ariel Henry, anunciou que o Governo decretou o estado de emergência por um mês nos quatro departamentos do país afetados pela catástrofe e instou a população “à solidariedade” e a não ceder ao pânico.
O terramoto, que também foi sentido na República Dominicana (com a qual o Haiti divide a ilha de Hispaniola) e em Cuba e que já faz parte dos dez sismos mais letais dos últimos 25 anos na América Latina, ocorreu às 08:29 locais (13:29 de Lisboa), a cerca de 12 quilómetros da cidade de Saint-Louis-du-Sud, situada a 160 quilómetros da capital haitiana, Port-au-Prince, com epicentro a 10 quilómetros de profundidade, segundo dados do Instituto Norte-Americano de Geofísica (USGS).
EUA oferecem ajuda
O Presidente norte-americano, Joe Biden, ofereceu a ajuda dos Estados Unidos ao Haiti após o sismo de magnitude 7,2 que atingiu hoje o país, indicou a Casa Branca.
Biden autorizou uma resposta norte-americana imediata e encarregou a diretora da Agência Norte-Americana de Ajuda Internacional (USAID), Samantha Powers, de coordenar esses esforços.
O Haiti, um dos países mais pobres do Mundo, está ainda a recuperar de um sismo de magnitude 7 na escala de Richter, que vai de 2,0 a 10, que ocorreu há 11 anos perto da capital haitiana e que matou milhares de pessoas.
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