Os The Gift apresentaram, em Londres, o seu último trabalho: “Altar”.
Com Brian Eno na assistência, o grupo de Alcobaça praticamente lotou a Union Chapel, uma igreja que recebe espetáculos pop: o espetáculo, declarou no fim do concerto o compositor Nuno Gonçalves à agência Lusa, estava “pensado há muito tempo”, e consistiu num “alinhamento muito mais íntimo, chegado às pessoas, com menos vibração e mais intensidade”.
“Foi dos sítios mais bonitos em que os Gift estiveram, demos possivelmente o melhor concerto da vida dos Gift, com concentração, emoção, as notas certas no sítio certo. Acho que foi perfeito”, sintetizou o músico.
Em Londres escutaram-se, por exemplo, “Front Of”, “Song for a Blue Heart” ou “Guess Why”, os dois primeiros de 2001 (do álbum “Film”), e o terceiro de 2004 (de “AM-FM”).
“Altar”, produzido por Brian Eno, que no final do concerto de Londres felicitou a banda no ‘backstage’, está em vias de fazer um ano, e tem sido pretexto para os Gift explorarem “mercados novos”.
No verão, por exemplo, o grupo desloca-se à Rússia, curiosamente na altura do Mundial de Futebol: “Vamos a um ‘late-night’ televsivo dos mais conhecidos do país. E uma das rádios nacionais de cultura pôs o disco todo em ‘playlist’, uma coisa completamente fora do normal. Estamos a explorar mercados novos”, sublinhou o compositor maior dos alcobacenses.
“Altar”, sétimo álbum dos Gift, inclui canções como “Love Without Violins”, “Clinic Hope”, “Big Fish” e “You Yill Be Queen”, todas já editadas como ‘singles’ – esta última foi apresentada recentemente com um vídeo musical assinado pelo fotógrafo australiano Niv Novak, protagonizado por dois bailarinos da companhia The Australian Ballet.
O álbum foi editado em abril de 2017 e saiu depois de o grupo de Alcobaça ter celebrado 20 anos de carreira.
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