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Uma viagem pela cultura e história de uma vida em três continentes

Fevereiro 2, 2018
em Lusofonia
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Uma viagem pela cultura e história de uma vida em três continentes

Em entrevista à PORT.COM, Ricardo Ferreira, defensor da lusofonia, diz-nos como atua com o intuito de estreitar, a nível comercial, cultural e social, os laços entre Angola, Portugal e Brasil.
Ricardo Ferreira é escritor, consultor empresarial e palestrante. Nascido em Angola e criado em Portugal, mora desde 1994 em Salvador, Bahia. É autor da trilogia literária “O Grande Banquete” (composta pelos livros “A Transformação e o Templo”, “Viagens à Nossa Volta” e “Eles e Elas e os Risos do Fado”), em que faz viagens pela cultura e história dos três países que o formaram como cidadão e ser humano, em narrativas que transitam pelo limite entre a realidade e a ficção.
Ricardo nasceu em Benguela, Angola, foi criado em Lisboa, Portugal, e apaixonou-se pela Bahia, terra brasileira que o abriga desde 1994. Que influência teve esta trajetória de pluralidade e miscigenação no homem que é hoje?
O homem é um só, o que difere é o contexto sócio cultural onde ele está inserido. Foi em Portugal que me tornei homem, que aprendi a amar e a ser amado, que fui pai. Hoje sinto-me efetivamente um cidadão de três mundos. Tive a grata oportunidade de vivenciar essas experiências multiculturais de uma riqueza inquestionável, que me tornaram sem dúvida alguma num ser melhor. Penso muitas vezes na questão da aculturação, desse aprendizado e estágio diário, de sons, tons e sabores, que resultam num saber de experiência adquirido. É essa mistura que me atrai e é sobre isso que escrevo e reflito.
A língua portuguesa é comum e une as pátrias por onde tem passado. Qual é a sua relação com o idioma, que pratica também como escritor?
A melhor possível. Esse “tanto mar” que nos separa também nos une.  A cor local faz parte do quotidiano dos meus romances. Em “O Grande Banquete – Viagens à Nossa Volta”, pretendi dar uma significância especial a uma questão da qual sou abnegado defensor há muitos anos, que é a Lusofonia. Por vezes tenho alguma dificuldade em distinguir as origens, carrego comigo uma miscigenação sem fronteiras capaz de enxergar as culturas sem preconceito. No meu ponto de vista, esses três países formam uma unidade, que me acolhe. O personagem João Antônio é a representação desses três países irmãos e donos de legados fundamentais na construção do processo de irmandade e no fortalecimento do elo que nos une e que ele próprio representa.
Como vê a atual relação entre os países lusófonos?
Sou e serei sempre um otimista. Portugal, Brasil e Angola, devem ter cada vez mais um papel preponderante na união e evolução deste imenso e tão rico universo Lusófono. O abraço fraterno deve ultrapassar fronteiras e tornar-se berço de criatividade e espontaneidade, expresso nas mil e uma formas do devir humano, nos feitos heroicos, no colorido dos sons, tons e sabores, no contínuo respeito às tradições e no permanente desafio à vida. 
O que o motivou a transferir as suas experiências de vida para as páginas dos livros?
Fui proprietário de um restaurante que se tornou um ponto de encontro de várias personalidades do meio cultural, social e artístico na cidade onde vivo, Salvador. O espaço não era somente um local onde as pessoas degustavam paladares diferenciados, mas também um sítio de confraternização, de boa prosa e de ótimas amizades. Por sugestão de amigos, nasce o desejo de expressar por escrito as minhas experiências vividas e docemente saboreadas à frente do negócio. Após o lançamento do primeiro livro, achei que poderia continuar refletindo e passando para o papel alguma da minha vivência.
Dentro do vasto e rico universo lusófono, quais são suas principais influências literárias e como elas se manifestam na sua escrita?
Realmente a riqueza literária do universo lusófono é imensa. As minhas influências são vastas e vão desde os autores clássicos, como Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco, Bocage, Fernando Pessoa e Saramago até os mais recentes, como Miguel Sousa Tavares e António Lobo Antunes. Aprendi a gostar de poesia muito novo com minha mãe, que era amiga da espetacular poetisa angolana Alda Lara. Tenho de citar também Florbela Espanca. Esses são apenas alguns dos muitos que me influenciaram. O meu primeiro livro, “O Grande Banquete – A Transformação e o Templo”, é bastante descritivo e realista, retrata a minha experiência pessoal e a visão de um português que resolve atravessar o Atlântico e começar uma nova vida além-mar. A narrativa, em que descrevo as minhas vivências, é toda na primeira pessoa. A partir do segundo romance a minha escrita tornou-se mais reflexiva e incisiva. A narrativa ficou mais subtil, talvez devido às questões sociais que me fazem refletir. Sinto que o meu posicionamento é mais critico, pois são tantos os retrocessos que vislumbro em termos sociais, ideológicos e políticos por esse planeta azul, que não poderia deixá-los fora da tessitura da trama narrativa.
Costuma dizer que a trilogia “O Grande Banquete” é mais que uma obra literária de resgate das suas raízes, é um projeto de cunho social. Qual é sua missão através desse projeto e como é que ele se constitui para além dos livros?
Para além da questão literária e das muitas lições de vida retratadas de forma intensa e verdadeira, “O Grande Banquete” tornou-se um projeto social com marca própria, de ajuda aos mais desfavorecidos. Fazemos frequentemente “regadeiras” de rua de doação de roupa e alimentos, ou através de instituições de caridade ou no contato direto com os mais necessitados.
Como se percebe pelo título de sua trilogia, também tem uma proximidade forte com a gastronomia. Qual é a sua história com a arte de encantar paladares?
A gastronomia portuguesa é única na sua qualidade e no seu paladar.  Sou um apreciador das coisas boas e das boas coisas que possuímos. Tenho um lema que por vezes levanta alguma polémica com os meus amigos, mas que não abdico porque acredito nele. Digo sempre que “vinho com alma, só o português”. No início deste ano de 2018, abrirei, em sociedade, um espaço de cultura, culinária e vinhos portugueses, baseado num conceito de cocriação, onde não existirá cardápio nem carta de vinhos. Batizado de Portuguesa Maluca, será um espaço de divulgação da cultura, culinária e gastronomia portuguesa em Salvador.
Além da literatura, também desenvolve um trabalho de consultadoria empresarial que envolve Angola, Portugal e Brasil. Comente um pouco essa atuação na área dos negócios.
Tenho desenvolvido vários projetos, tanto no âmbito cultural quanto em áreas de negócios que me fazem viajar com alguma frequência. Ao longo destes anos, tive a oportunidade de fazer algumas aproximações empresariais e institucionais entre os países que foram gratificantes em termos de construção dessa irmandade que se quer e se deseja evolutiva e permanente. 
Recentemente em Portugal realizou-se o II Encontro de Investidores da Diáspora, que reuniu empresários, associações e câmaras de comércio portuguesas de 36 países. Conhecendo os resultados deste Encontro, não é de opinião que o Governo Português deveria estender também esta iniciativa à lusofonia de forma a promover “negócios em português”?
Concordo plenamente. Acho que existe espaço para alargar os horizontes do próximo ou dos próximos encontros de investidores da diáspora. Portugal cada vez mais deve assumir o seu papel de mentor e impulsionador da Lusofonia e consequentemente dos negócios em português. O que nos une a todos é a língua portuguesa, devemos aproveitá-la para estender o abraço fraterno que sempre defendi para com os outros povos que fazem parte deste universo tão abrangente e único. Quem sabe o próximo encontro se realize noutro país que fale a língua de Camões.

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