O programa de Estudos Portugueses e Luso-brasileiros pertence à Facultade de Artes Liberais e Estudos Profissionais, uma das faculdades de estudos liberais maiores do país, com cerca de 28 mil alunos.
A Universidade de York, em Toronto, no Canadá, vai criar o Prémio ‘Pedras Negras: Espírito Açoriano’, que visa distinguir o melhor aluno do programa de Estudos Portugueses e Luso-brasileiros.
“O Prémio Pedras Negras: Espírito Açoriano foi criado em 2014 na Universidade de York, tem o patrocínio do Banco Santander Totta, e o objetivo de distinguir a progressão e o mérito académico bem como o envolvimento em atividades co(extra)curriculares em Estudos Portugueses e Luso-brasileiros”, afirmou à Lusa a professora Inês Cardoso.
A docente do Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, doutorada em Didática de Língua, a lecionar na Universidade de York, explicou que este prémio “reconhece os estudantes inscritos neste programa a tempo inteiro que já tenham completado, pelo menos, 12 créditos em disciplinas com a rubrica correspondente”.
O Prémio pretende também “homenagear o escritor José Dias de Melo”, autor da obra ‘Pedras Negras’, de 1964, um importante escritor português, natural dos Açores.
“Celebrizou-se como o ‘escritor das baleias’, particularmente por a sua obra literária versar ampla e profundamente a saga do povo açoriano, especialmente associada à problemática da indústria baleeira”, sublinhou a professora Maria João Dodman, docente da Universidade de York.
O ‘Prémio Pedras Negras: Espírito Açoriano’ (2015/16) foi este ano ser atribuído à aluna lusodescendente Natasha Ferreira, na Casa dos Açores do Ontário, pela sua dedicação e participação bastante ativa na comunidade universitária.
“Estes cursos e o que me foi ensinado ajudaram-me na aproximação às minhas raízes e mudaram para sempre a minha experiência de visitar Portugal”, declarou a estudante, cujos pais são originários de Barcelos.
Para Natasha Ferreira, “os cursos sobre história e literatura portuguesas dão aos alunos uma nova perspetiva acerca de um povo que contribuiu para um mundo com muito mais conexões; os percursos histórico-políticos de Portugal e do mundo lusófono e a variedade da Língua Portuguesa. Todos estes aspetos alargaram muito mais as noções que eu tinha sobre ‘ser portuguesa’”.
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