Na exposição, que está patente na galeria Over The Influence, podem ser vistas 20 obras ‘novas e criadas de raiz’. Vhils vai também criar três novos murais, um dos quais com Shepard Fairey.
O artista português Alexandre Farto (Vhils) inaugurou uma exposição em Los Angeles, nos Estados Unidos, cidade onde irá também criar três murais, um dos quais em parceria com o norte-americano Shepard Fairey.
“Annihilation”, que estará patente na galeria Over The Influence, é composta por 20 obras, “novas e criadas de raiz para a exposição, de vários tipos, de várias dimensões e em vários suportes”.
A maior parte das peças são retratos, “alguns gravados em velhas portas de madeira e em camadas de cartazes retirados da rua”, mas haverá também “peças com paisagens urbanas, peças em esferovite e esculturas em betão que fundem retratos e paisagens urbanas e uma instalação com cubos de metal gravados com ácido nítrico com composições que fundem retratos, paisagens urbanas e elementos gráficos e geométricos”.
Além disso, há “uma secção com vídeos de peças murais criadas com recurso a explosivos, e filmagens realizadas em Hong Kong, Macau, Pequim e Los Angeles”. Fora da galeria, Vhils deixou três peças murais, incluindo uma nova colaboração com Shepard Fairey.
A cantora norte-americana Madonna, que vive atualmente em Lisboa, também fez questão de publicitar publicamente, através da conta do Instagram, a exposição do artista português Vhils.
“Annihilation” é a exposição inaugural do espaço, em Los Angeles, da galeria Over The Influence de Hong Kong, onde o artista português já expôs. A mostra estará patente até ao dia 1 de abril. Depois, Alexandre Farto tem já na agenda uma exposição em Paris, a ser inaugurada a 19 de maio, no espaço Centquatre.
Vhils: o ‘escavador’
Nascido em 1987, Alexandre Farto cresceu no Seixal, onde começou por pintar paredes e comboios com ‘graffiti’, aos 13 anos, antes de rumar a Londres, para estudar Belas Artes, na Central Saint Martins. Captou a atenção a ‘escavar’ muros com retratos, um trabalho que tem sido reconhecido a nível nacional e internacional e que já levou o artista a vários cantos do mundo.
Além de várias criações em Portugal, tem trabalhos em países e territórios como a Tailândia, Malásia, Hong Kong, Itália, Estados Unidos, Ucrânia, Macau e Brasil. Em 2015, o seu trabalho chegou ao espaço, através da Estação Espacial Internacional, no âmbito do filme “O sentido da vida”, do realizador Miguel Gonçalves Mendes.
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