O artista português Alexandre Farto, conhecido como Vhils inaugura, este sábado (19 de maio), duas exposições em Paris que apresentam ‘fragmentos’ de uma reflexão sobre a ‘condição humana na cidade’.
Vhils adiantou que, na exposição, tem entre 25 a 30 peças inéditas: «sendo que algumas são interativas e imersivas, são peças em grande escala, em que as pessoas podem entrar, algumas peças que precisam de alguma distância e altura. Vai haver peças de vídeo, vai haver pintura, escultura, vai ter vários ‘media’ diferentes».
Para Vhils esta exposição resulta de um longo trabalho de pesquisa e recolha de material sobre Paris e pretende-se que a mostra faça também a ponte com o trabalho de pesquisa que tem sido feito com outras cidades, para “tentar fazer os pontos em comum e os pontos que diferem”, uma reflexão sempre inerente ao seu trabalho.
Alexandre Farto nasceu em 1987, no Seixal, onde começou por pintar paredes e comboios com ‘graffiti’, antes de rumar a Londres, já com 19 anos de idade, para estudar Belas Artes, na Central Saint Martins. Foi lá que começou a ser conhecido e conseguiu que a sua street art de retratos anónimos em paredes danificadas ou fachadas de casas devolutas lhe valessem o reconhecimento mundial.
Além de várias criações em Portugal, tem trabalhos em países e territórios como a Tailândia, Malásia, Hong Kong, França, Itália, Estados Unidos, Ucrânia, Macau, Brasil. Em 2015, o seu trabalho chegou ao espaço, através da Estação Espacial Internacional, no âmbito do filme “O sentido da vida”, do realizador Miguel Gonçalves Mendes.
Foto em destaque ©Nicola Di Nunsio
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