No decorrer da investigação, foi criada uma base de dados de imagens de lesões de pele anotadas por especialistas, disponibilizada, posteriormente, à comunidade científica.
Investigadores do Porto estão a desenvolver uma aplicação que permite efetuar rastreios de pele e avaliar o risco de melanoma, de forma mais eficiente e com menor taxa de erro, através de imagens captadas com o smartphone.
Esta tecnologia, segundo indicaram os investigadores, permite melhorar o processo de referenciação para lesões de pele entre centros de saúde e departamentos de dermatologia dos hospitais, tendo sido desenvolvida de acordo com as normas da Direção-Geral de Saúde (DGS) para aquisição de imagens da pele para rastreio teledermatológico.
Para além disso, a solução, “simples e intuitiva”, foi otimizada para minimizar erros e facilitar a recolha e registo de dados dermatológicos relevantes, através de algoritmos de controlo de qualidade da imagem e captura automática.
Já o módulo de avaliação automática do risco de melanoma, a partir de imagens de lesões de pele, visa auxiliar os especialistas no processo de triagem.
A equipa tem vindo ainda a trabalhar num módulo adicional de avaliação do risco de melanoma, a partir de imagens da pele captadas com smartphones, com a finalidade de funcionar como um sistema de apoio à decisão clínica.
De acordo com os investigadores, este projeto surgiu para colmatar dificuldades associadas ao processo de aquisição de imagens com qualidade e resolução suficiente, possíveis de serem utilizadas de forma efetiva no processo de triagem dermatológico.
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